Devem os candidatos às eleições poder escrever nos jornais?
Há quem entenda que sim!
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) entende que não!
A este respeito difundiu há dias uma directiva dizendo que os candidatos devem suspender as tribunas que possuam.
Isto é, se o prezado leitor é candidato a qualquer órgão autárquico e, ao mesmo tempo escreve habitualmente crónicas nos jornais deve interrompê-las; se participa em debates televisivos ou radiofónicos deve evitá-los.
Tudo isto em nome da igualdade democrática: para que não beneficie dum palanque que os outros não têm.
Medida acertada?
Aqui, no Mar de Matosinhos, pensamos que não.
Porque, escrever ou falar publicamente só é um trunfo se o candidato tiver capacidade, talento e competência. E a directiva da ERC traça a eito.
Não reunindo estes ingredientes, pode até prejudicar a própria candidatura.
Tomemos como exemplo duas figuras autárquicas conhecidas entre conhecidos fregueses, cuja conduta se estriba na arrogância, prepotência, orgulho, jactância e vaidade: o Tunes de Custoias e o Xico Araújo do Balio.
Se por absurdo – e se mantivessem o estilo - (é um suponhamos) estes tivessem de interromper crónicas e participações beneficiavam claramente da interrupção.
Por outro lado, se por absurdo também, (é outro suponhamos) mantivessem activa uma hipotética participação, escrita ou vocalizada, durante todo o período da campanha não somavam, nem mais um voto.
Mesmo que a estendessem ao dia das eleições!
domingo, 16 de agosto de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
ler todo o blog, muito bom
Enviar um comentário