sábado, 29 de agosto de 2009

Teoria quarteleira: um batalhão, uma opinião!

São 364 os «candidatos a todos os órgãos autárquicos do concelho de Matosinhos», aqueles que, de acordo com a versão oficial da campanha «…vestem a camisola de Matosinhos pelo grupo de cidadãos eleitores…», hoje dia 29, no Largo Senhor do Padrão.
E chamam a este arrebanhar de pessoas “prova de cidadania”…

Atente bem nisto, caro leitor: bastar-lhe-ia a presença na tal “apresentação pública” para preencher os requisitos de candidato.
Baterem-se (eles, os candidatos) por convicções próprias e sustentarem publicamente o debate que as suas nomeações suscitam está, como se tem visto, completamente fora do programa da campanha.
Mas, terão eles, a maior parte, capacidade para exprimir as suas opiniões, os seus pontos de vista, ou os seus projectos de valorização social na área em que os meteram?
Parece óbvia a resposta: a maior parte “embarca” na viagem sem bilhete, sem conhecer o programa da viagem e sem consultar, sequer, o roteiro.

Para exibição pessoal – o que se entende.
Ou para fazer número – o que se regista.

Opinião própria? Isso é que era bom. Têm a opinião do chefe, embora, se instados para tanto, nem de defendê-la seriam capazes!
São o eco dos outros, e é para isso que são arrebanhados!

Temos o dever de combater esta corja da face do planeta.
De nos batermos contra um sistema que unicamente promove incompetentes e inúteis - verdadeiras prostitutas, vendidas pela promessa duma mísera parcela de poder na administração regional.

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