segunda-feira, 31 de agosto de 2009

À semelhança de tantos outros, também nós estivemos, sábado passado, no Largo do Padrão, em Matosinhos.
Narciso Miranda – ou neste caso, alguém por ele - tinha-nos desafiado a participar neste “acto de cidadania”. O qual consistia na apresentação dos candidatos aos diversos cargos municipais cá da terra.
Se da apresentação colectiva derivava conhecimento individual, o efeito não terá sido conseguido; nem era expectável que o fosse – face à especificidade da cerimónia.

Ninguém terá conseguido avaliar, só pela “apresentação”, se ali há gente a sério, com a qual se possa contar para os duros combates que se avizinham, ou se, pelo contrário, se está perante um bando de alarves e mentecaptos reunidos sob a sigla do coração.
Não diríamos que, precisemos para Matosinhos duma esquadrilha de super-homens.
Mas, precisamos dum grupo de cidadãos evoluídos, perfeitamente integrados no espírito da sociedade, e que saibam perfeitamente interpretar e decidir.
A par disto, que possuam razoável cultura geral e – já agora - apreciável cultura específica nas áreas em que supostamente virão a movimentar-se.
É o mínimo que se lhes pode exigir!

Seria pedir muito?
Não temos, de momento, resposta a esta questão.
A amostra não foi – nem podia tê-lo sido - conclusiva.
O discurso do líder foi, sem dúvida, interessante e motivador. Há muitas e seguras razões para que nele votemos!
Reforçamos, porém, uma opinião que há muito tínhamos por adquirida:

Narciso tem duas línguas.
Uma, que diz a verdade. Outra, de acordo com as conveniências!

2 comentários:

Anónimo disse...

A conveniência é a menor de todas as leis, e a mais seguida ...

Anónimo disse...

Neste momento é de acordo com a conveniência...