segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Narciso Miranda – ou neste caso, alguém por ele - tinha-nos desafiado a participar neste “acto de cidadania”. O qual consistia na apresentação dos candidatos aos diversos cargos municipais cá da terra.
Se da apresentação colectiva derivava conhecimento individual, o efeito não terá sido conseguido; nem era expectável que o fosse – face à especificidade da cerimónia.
Ninguém terá conseguido avaliar, só pela “apresentação”, se ali há gente a sério, com a qual se possa contar para os duros combates que se avizinham, ou se, pelo contrário, se está perante um bando de alarves e mentecaptos reunidos sob a sigla do coração.
Não diríamos que, precisemos para Matosinhos duma esquadrilha de super-homens.
Mas, precisamos dum grupo de cidadãos evoluídos, perfeitamente integrados no espírito da sociedade, e que saibam perfeitamente interpretar e decidir.
A par disto, que possuam razoável cultura geral e – já agora - apreciável cultura específica nas áreas em que supostamente virão a movimentar-se.
É o mínimo que se lhes pode exigir!
Seria pedir muito?
Não temos, de momento, resposta a esta questão.
A amostra não foi – nem podia tê-lo sido - conclusiva.
O discurso do líder foi, sem dúvida, interessante e motivador. Há muitas e seguras razões para que nele votemos!
Reforçamos, porém, uma opinião que há muito tínhamos por adquirida:
Narciso tem duas línguas.
Uma, que diz a verdade. Outra, de acordo com as conveniências!
domingo, 30 de agosto de 2009
Gostava de ver eleições todos os anos, mas como não pode ser, fico contente de ver as famílias bem, sobretudo no último ano de cada executivo…
Tantas centenas de famílias a viver bem em Matosinhos, quer dizer, a ser auxiliadas pelo presidente da autarquia. Isto é bonito de se ler – será que é também bonito de se ver?
Eu gostava, mas como ninguém revela as fontes - aquelas da boa água – fiquemos pelo que lemos e já não é mau… em todo o caso e só pela solidariedade camarária, já fico a pensar no meu voto – juro tenho 42 dias para agradecer… Afinal o RECRIA chegou para ajudar – não acha? Metê-lo em movimento é importante, tão importante como a CDU crer travar o avanço da democracia ao pensar vetar no tribunal a sigla independente que pela primeira vez a constituição portuguesa permitiu. Afinal todos gostamos da CDU, “mas porra” não achamos bem que o aproveitamento tivesse sido posto em prática para prejudicar o candidato. Quem vai lamentar, vai ser a “amizade” que reina entre os dois candidatos. Mas Honório arrependido e apesar de tudo, considera que venceu a democracia com a eliminação dos romanos – só eram 20, mas muito incómodos…
sábado, 29 de agosto de 2009
Teoria quarteleira: um batalhão, uma opinião!
E chamam a este arrebanhar de pessoas “prova de cidadania”…
Atente bem nisto, caro leitor: bastar-lhe-ia a presença na tal “apresentação pública” para preencher os requisitos de candidato.
Baterem-se (eles, os candidatos) por convicções próprias e sustentarem publicamente o debate que as suas nomeações suscitam está, como se tem visto, completamente fora do programa da campanha.
Mas, terão eles, a maior parte, capacidade para exprimir as suas opiniões, os seus pontos de vista, ou os seus projectos de valorização social na área em que os meteram?
Parece óbvia a resposta: a maior parte “embarca” na viagem sem bilhete, sem conhecer o programa da viagem e sem consultar, sequer, o roteiro.
Para exibição pessoal – o que se entende.
Ou para fazer número – o que se regista.
Opinião própria? Isso é que era bom. Têm a opinião do chefe, embora, se instados para tanto, nem de defendê-la seriam capazes!
São o eco dos outros, e é para isso que são arrebanhados!
Temos o dever de combater esta corja da face do planeta.
De nos batermos contra um sistema que unicamente promove incompetentes e inúteis - verdadeiras prostitutas, vendidas pela promessa duma mísera parcela de poder na administração regional.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Ah, é verdade: na corrida à Câmara também está o PPM!
Pelas contas deles eram 5, agora são 6.
Pelas nossas contas, se eram 6, agora são 7.
Contamos evidentemente com o concorrente que eles desprezam, mas que nós incluímos: a Abstenção, um número não negligenciável!
Pois é verdade, há também que contar com o PPM.
Mas, com o PPM para quê? – objectar-nos-ão.
Ora essa, para a «agricultura, para a pesca, para a indústria e para as acessibilidades».
É pouco? Pois será, mas, por enquanto é o que se pode arranjar!
É o próprio, que “tá” convicto que pode «ganhar a Câmara» quem o proclama!
E, vai mais longe o monárquico presidente em potência.
Diz ele, para quem o quiser ler em recente entrevista a um conhecido jornal local, famoso pela blindagem que dispensa a quem o subsidia, que podemos «inovar».
Inovar em quê?
Ai isso não sabemos. Mas talvez, apertando-o, ele confesse.
Chama-se António Trancoso, parece ser excelente pessoa, educada, podia antes dedicar-se à pesca e à caça, não parece talhado para sustentar falcões, galgos muito menos, talvez algum perdigueiro manso ou algum furão atrevido, dá mostras de ter lido umas seis dezenas de livros latinos, uns de história, outros de devoção, é capaz de ter folheado mais os profanos que os devotos, contanto que sejam de honestíssimo entretenimento, parece não gostar de murmurar, nem consentir que diante dele se murmure, não está vocacionado para esquadrinhar vidas alheias, nem para ser lince dos feitos dos outros, podia ouvir missa todos os dias, repartir os seus bens com os pobres, sem fazer alarde das boas obras, para não dar entrada no seu coração à hipocrisia e vanglória, inimigos que brandamente se apoderam do coração mais recatado, como acontece a alguns indigitados candidatos de algumas paróquias já aqui referidas, procurando fazer as pazes entre os que estão desavindos, ser devoto da Virgem e confiar sempre na misericórdia
de Deus Nosso Senhor.
Fique pois, na Paz!
Experiência política (onde é que já ouvimos outro a dizer o mesmo?) é que não lhe falta.
E qual foi a sublime experiência porque passou o bom do Trancoso?
Registem, para memória futura:
«Há quatro anos» – recorda-nos naquela entrevista, não censurada, no tal jornal local – candidatou-se «numa lista à Câmara de Barcelos pelo PPM, em segundo lugar».
Pois quem passou por tão dura prova, qual Adamastor do Cávado, como não se aventurar ao Mar de Matosinhos?
Este é retracto inacabado do homem que “acha que o futuro de Matosinhos passa por um regresso ao passado, à agricultura e à pesca” – cita-se pela última vez aquela desastrada entrevista.
Se Deus nos der vida e saúde, ainda havemos de avaliá-lo melhor, já que tão cedo não nos apetece largá-lo!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Os Ressabiados
Eles, os candidatos, serão cerca de 2.000 (dois mil)!!!
Poderá parecer um número exagerado, mas, se atendermos que cada candidatura necessita -entre efectivos e suplentes- de cerca de 400 candidatos, a conta é facil de fazer.
São 6 os partidos e movimentos que se propoêm a governar-nos, ou a desgovernar-nos.
Não, não nos enganamos nas contas, simplesmente, o Partido Monárquico não apresenta candidatos a todas as juntas, daí o número ser 2000!! Ou muito perto disso.
Ora, atendendo que a percentagem dos eleitos é diminuta, sobram, obviamente, os restantes.
E, é aqui, que surgem Os Ressabiados.
Os ressabiados, é aquele - que nós apelidamos - "o maior «partido» (em crescimento) politico" - atendendo às diversas informações que nos têm chegado.
Os ressabiados são aqueles, que tendo estado a "trabalhar" na sombra, desbravando e abrindo caminho à posição de candidato a candidato, não o foi. Pois, é aqui que ele se sente defraudado.
Tanto bajulou, tanto bateu nas costas, tanto se insinuou e se disponibilizou e agora foi preterido? Não é justo.
Pois, se nuns casos funcionou, noutros nem tanto.
E, nos casos em que não funcionou, ei-los a "chilrear" em tudo que é canto.
Ora enaltecendo as suas qualidades, ora desprezando e menosprezando as dos outros.
Esquecem "juras" e "compromissos" assumidos.
A esses, propomos a fundação de um movimento cívico - " Os Ressabiados - Movimento de Cidadãos Rejeitados".
Propomos também, para simbolo, o Tomate.
Sim, sempre é mais facil atirar um tomate, que um coração.
Certamente, não faltariam elementos para constituir as listas.
A todos os orgãos. Até ao Coração.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Algumas opiniões sobre o blog
"A qualidade de sua publicação, em todos os aspectos - apresentação, variedade, conteúdo, etc. - É tal que qualquer elogio ainda deixa a desejar. Parabéns" "(...) O melhor é o v/ desassombro em escrever o que precisa de ser assimilado por muitos candidatos e pouca gente tem coragem de dizer-lhes." " (...) tenho muitos anos no meio político e jamais imaginei haver um blog que tratasse do assunto com tamanha desenvoltura, transparência e objectividade. Parabéns!" " Muito bom o conteúdo desta página.
Sou presidente e recomendei a todos os meus parlamentares que vejam diariamente e extraiam material para consulta. (...)" " Sou Chefe de Gabinete do manda chuva (...) Recebemos e utilizamos o material do blog como norma no nosso gabinete. (...) Creio que o facto de termos transformado o vosso blog em fonte diária de material, é o melhor elogio que poderíamos transmitir-vos. "
" É o mais completo, mais prático, mais substancial endereço de consulta, análise e orientação política. Espero que continuem, pois sou assíduo frequentador deste blog. " " Sinceramente, este blog foi uma das melhores descobertas que fiz, faço e uso diariamente" " Olá amigos candidatos. Até que enfim, um lugar para se actualizarem politicamente todos os dias, todo o bom político deveria estar conectado com vcs. " " O blog é tão bom que tenho escondido a sete chaves dos meus adversários políticos." " Quero cumprimentá-los pelo excelente trabalho do blog.
As matérias são de alto nível. Realmente, nós, os políticos, necessitávamos de alguém que pensasse em nós. " " (...) todo político e assessor, deveria ter esse blog como uma devoção diária, é simplesmente " FANTASTICO""
Anónimo
Olha o Torpor a contrapor o fulgor
A fotografia inserta num jornal local a ilustrar um “artigo de opinião” ajuda à identificação visual: a ligar o nome à pessoa, como diz o povo.
Feita a identificação, estabelece-se a ligação.
Tínhamo-la visto por aí, integrando um grupo de apoiantes de determinada candidatura à Câmara de Matosinhos - grupo a que, com alguma bonomia e enorme condescendência, aceitaríamos que se intitulasse de “Jovens”: uma coisa a brincar.
Agora vemo-la por aqui, integrando uma lista oficial: uma coisa a respeitar.
Dela, nada se conhece, a não ser a sede de protagonismo. E de oportunismo.
De forma tentada, primeiro; de forma consumada depois.
Diz-se que é “produtora de eventos”. Das suas “produções” presumiam-se lucros. “Exagerados”, dizia-se em alguns casos.
Exageros não provados - reconheça-se.
E ainda não investigados - esclareça-se.
Alguma coisa a opor? Absolutamente nada.
Até aqui!
Só que, quando as circunstâncias, favoravelmente conjugadas, aconselhavam serenidade, comedimento, recato e prudência, eis que, tirando-se das suas tamanquinhas, a nossa heroína resolveu “botar faladura”.
Para dizer o quê?
Ora que «…O fulgor que outrora Matosinhos vivia, sofre agora um torpor que o embala e adormece em um marasmo de desordem e caos financeiro sem que a obra surja…».
Entenderam? Nós também não!
E, mais esta: … «…será de novo reconduzido o Rumo de Matosinhos a partir de Outubro…».
Sejamos razoáveis.
“Reconduzir de novo um Rumo” (seja ele qual for) não parece nada fácil.
A menos que, como a autora nos elucida acima, se conte com os «…desígnios das nossas ruas, dos nossos bairros, das nossas cidades e, por consequência do nosso país…».
São expressões arrancadas dum contexto? São, sim senhor. Mas não desmentem a “mensagem”original.
Experimente, caríssimo leitor, ler o “artigo” na totalidade: foi dado à estampa, no Matosinhos – Hoje, hoje disponível nas bancas.
Escusam de nos agradecer a publicidade.
Apesar de apertado, o orçamento deste blog não criou ainda uma rubrica onde possa descarregar estas ofertas…
É que, não somos, por enquanto, produtores de eventos!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
“As pessoas votam no candidato que explora os melhores sentimentos e não os melhores argumentos. Quem é que passa as melhores imagens emocionais em cada momento?”
“O cérebro político é emocional. Não é uma máquina de calcular desapaixonada, objectivamente à procura dos factos certos, números e políticas para tomar uma decisão razoável.”
“O que a cara, o tom de voz e os gestos que os candidatos muitas vezes revelam são aspectos do seu carácter aos quais os eleitores respondem – porque podem, por vezes, ser a janela para a alma de uma pessoa que pode apenas ser vista de forma opaca através do ecrã de uma televisão.”
“Não se trata de emoção versus razão. É sobre como se pode usar um argumento razoável que prenda as pessoas emocionalmente e o político as deixe perceber de onde vem, quais são os seus valores, e por que é que se deve dar importância a isso.” O símbolo do coração!
O Coração e o Dever
Há quem diga que o coração comanda mais a vida que a razão.
E que a vida consiste muito mais em tecerem-se relações e criarem-se afectos, do que discutirem-se soluções para os problemas; mas, sendo-se sincero e verdadeiro nas palavras e, ao mesmo tempo, prudente e circunspecto nas acções.
Porém, quando o melhor amigo é o dinheiro, e quando conselhos, os melhores são aqueles que o dinheiro dá, as propaladas virtudes podem converter-se em defeitos.
Um coração, como símbolo de uma candidatura revela o quê?
Que o dito cujo tem um? E daí?
Que gosta de cumprir promessas, mas que não aprendeu a fazê-las?
Que gosta de mostrar coragem, mas que não aprendeu a doseá-la?
Que quer ser benfeitor, mas que não quis aprender a sê-lo?
Que ama a franqueza, mas que não aprendeu a praticá-la?
Que ama a firmeza, mas que não aprendeu a limitá-la?
O tempo, como se sabe chega sempre; mas há casos em que não chega a tempo.
Chegará antes do 11 de Outubro?
sábado, 22 de agosto de 2009
Inteligente ou Morcão?
Ora, não é inteligente. Logo, é morcão.
Quando um cidadão é tido como presidenciável (ainda que só por quem o indigita) e, em face disso muda de atitude comportamental para com os que o rodeiam.
Quando um cidadão só porque para tal foi (mal) avaliado por outro cidadão, entende que a população no seu todo (ou mesmo em parte) o julga preferencialmente elegível.
Quando um cidadão pese embora a sua longa caminhada ao serviço da política que outros traçam, se julga suficientemente experimentado e sabedor para dispensar a colaboração que, de boa fé se lhe oferece.
Quando um cidadão avisado de forma assaz discreta e amiga para os perigos duma exposição pública intempestiva e desamparada, se refugia em adágios e exortações do género “os cães ladram, mas a caravana passa”, ou “Fiquem na Paz”.
Quando um cidadão revela inultrapassáveis dificuldades para passar ao papel “projectos” e “ideias” alegadamente úteis e de elevado alcance social.
Quando um cidadão conseguindo finalmente “passá-las” - projectos e ideias - ao papel, claro, se encontra à beira de dificuldades intransponíveis no plano da concretização.
Quando um cidadão se convence de que “todos vão ter de lhe ir comer à mão”, caso venha a ser sua a lista mais votada.
Quando um cidadão, com toda a legitimidade, assinale-se, mas em clara violação dos mais rudimentares princípios do bom senso, preenche todos (e mais alguns) requisitos enumerados nesta breve nota, então, justifica-se plenamente a pergunta:
Inteligente ou morcão?
Olhe em volta, prezado leitor.
Atenção que, enxergá-los, pode nem ser fácil.
Alguns, só mesmo à lupa. Mas lá que eles se acoitam por aí em listas sortidas não tenha dúvidas.
Exactamente nessa que está a pensar.
Veja melhor, e depois diga-nos.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Quando o roto diz ao nu: porque não te vestes tu?
«Coisas da idade» - explica Novo, fulminando, sem apelo nem agravo o homem que há 12 lustros a ridente povoação de Barroselas, lá no Minho, viu nascer.
Escreveu isto em recente artigo que assina num jornal local.
Nada a objectar contra a denúncia da «táctica de cuco» protagonizada pelo homem que insiste em “retomar o rumo” para Matosinhos, o que quer que tal “retoma” represente de socialmente válido e interessante para a comunidade.
Temos, evidentemente, as nossas fundamentadas reservas!...
É bem verdade que a CDU – com toda a razão e inteira legitimidade, há que reconhecê-lo – se tem oposto ao “favoritismo municipal” que tem caracterizado a acção de sucessivos executivos camarários, incluindo aqueles a que o “velho” minhoto presidiu.
Mas, esta não é a questão. Respeitamos em absoluto as posições assumidas por todas as forças partidárias. E, no caso presente, por maioria de razão, a da CDU já que esta força política exerceu o seu direito no quadro legal de funcionamento das instituições: a Assembleia Municipal. E, se não vingaram os seus pontos de vista, não foi porque os responsáveis o não tentassem.
Estranho, estranho é que Novo, o Honório chame de “velho” Miranda, o Narciso.
Original, sem dúvida o epíteto. Mas estranho!
E logo vindo duma força política que teve a sua matriz num partido, numa ideologia, num estado que, nos seus tempos áureos tinha especial tendência para escolher chefes moribundos.
Ou não era assim na URSS, caríssimo H. Novo?
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Parada e os outros. A inevitável comparação
Este Parada sabe muito bem as linhas com que se cosem vitórias eleitorais.
A gestão criteriosa da imagem, o sistemático recurso a meios audiovisuais, o convite formulado na hora certa às pessoas certas são sinais evidentes duma superioridade incontestável.
Não se trata de meras coincidências. De forma simples, mas terrivelmente eficaz, este Parada dá, em cada acção política com que prepara a recondução no cargo, uma verdadeira lição na arte de bem cavalgar o poder!
Desta vez, ao apresentar-se como candidato à Junta de Matosinhos teve o bom senso de convidar, nada mais, nada menos que o actual (e muito provavelmente o futuro…) presidente da Câmara, Guilherme Pinto.
Vale muito tal sinergia? Ora aí está a questão que o 11 de Outubro explicará!
Que diferença entre a atitude destes e a da concorrência!
Recordemos, aqui e agora, a insolência (para não lhe chamar outra coisa) com que candidatos doutras terras e doutras listas encaram momentos que podiam ter equivalente repercussão mediática.
Meus senhores, as coisas são como são.
Ninguém consegue, jamais, pôr uma alface a dar faísca!
Esperavam que, por exemplo, o Tunes de Custoias, o Xico Araújo do Balio e, para não andar muito mais, o Fernandino, ou o Paulo da mesma Leça tivessem, em circunstâncias iguais, comportamentos idênticos aos que o professor Parada exibe?
Não tenhamos ilusões: cada um dá o que tem, e a mais não é obrigado.
Mas devia sê-lo.
Ou então a sair da frente para não estorvar!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O Vazio no Balio
Personagens desconhecidas. Cidadãos de quem ninguém conhece uma ideia, um projecto, uma iniciativa. Apenas, a ambição do poder!
Alguns afirmam, visando insinuar-se junto de amigos e conhecidos, ter projectos capazes de suscitar interesse social mais amplo do que aquele que a sua intervenção paroquial lhes permite.
É a velha história do sapateiro que quer ver para além da chinela…esquecendo um conceito de mui remota antiguidade:
“O que sendo jumento se julga ganso, quando for a saltar conhecerá a diferença!”
Limitamo-nos, por ora, a evocar os nomes principais – que são, como se sabe, nas listas eleitorais, o primeiro e o segundo arrolados: o número um, e o número dois.
São estes, em última análise, os responsáveis pela elaboração do programa. E pela sua apresentação aos fregueses.
Comecemos por Leça do Balio. Outras se seguirão. Naturalmente.
“Fernandino & Paulo” – nome que bem poderia ser de uma poderosa fábrica de água morna – são os primeiros dois nomes de uma das listas concorrentes a Leça do Balio.
Um, o Fernandino, experiente socialista que se cobriu de glória em estéreis lutas contra os infiéis que, noutros tempos, infestaram as históricas terras do Balio de Leça.
Outro, o Paulo, certificado empresário que se vem cobrindo de prestígio (e de riqueza) na dupla arte, que envolve o fornecimento de produtos e serviços industriais.
À partida, nada os une. Nem nada os separa.
As ideias de um vinculam o outro, como se fossem faces da mesma moeda.
Só que uma coisa é vincularem-se mutuamente; outra, bem diferente, é vincularem aos seus projectos os balienses no seu todo.
E que projectos serão esses, que ideias terão ambos?
Perguntas bem, ó meu! Nem eles os conhecem!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
António Parada: dois olhinhos tem o cego quando anda a fingir que é manco...
Poderá até, nem ser o candidato ideal para cabeça de lista da freguesia a que concorre.
É bem provável que, no meio, haja cidadãos tão capazes quanto Parada para a execução do programa, cuja promoção convença os eleitores.
Tudo é possível até prova em contrário. E, não a temos.
Daí que tenhamos que distingui-lo entre os demais, recorrendo aos dados de avaliação disponíveis.
Não pelo que tenha feito em prol da comunidade que representa – embora reconheçamos mérito e acerto em decisões tomadas.
Falta-nos, porém, um contraponto, uma referência que nos permita aferir as suas realizações. E este contraponto, esta referência simplesmente não existe. Teria de ser alguém que actuasse em circunstâncias rigorosamente iguais: outro presidente da mesma Junta, no mesmo espaço temporal. Absurdo, já se vê.
Agora, o que não pode ser escamoteada é a sua queda para a política.
A facilidade com que se movimenta nos meios que lhe projectam a imagem.
A sensibilidade que revela em momentos de particular melindre colectivo como no caso do naufrágio da embarcação matosinhense nas águas da Galiza.
O raro sentido de oportunidade com que procura ajudar quem mais precisa, como no caso do cartão social para compra de artigos de primeira necessidade.
A excelente ideia em criar condições para acolher em algumas horas do dia crianças cujos pais pretendam simplesmente divertir-se. Com um argumento promocional: os restaurantes da zona poderão beneficiar da iniciativa. Mais ainda: nem é preciso que sejam de Matosinhos.
Tudo isto mediatizado quanto baste. Nem de mais, para não enfastiar; nem de menos para não olvidar.
Ao pé de Parada, os outros concorrentes são uns anjinhos. Ou uns morcões como há muito quem assim pretenda classificá-los .
E acertadamente, acrescentaríamos nós.
domingo, 16 de agosto de 2009
Devem os candidatos às eleições escrever nos jornais?
Há quem entenda que sim!
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) entende que não!
A este respeito difundiu há dias uma directiva dizendo que os candidatos devem suspender as tribunas que possuam.
Isto é, se o prezado leitor é candidato a qualquer órgão autárquico e, ao mesmo tempo escreve habitualmente crónicas nos jornais deve interrompê-las; se participa em debates televisivos ou radiofónicos deve evitá-los.
Tudo isto em nome da igualdade democrática: para que não beneficie dum palanque que os outros não têm.
Medida acertada?
Aqui, no Mar de Matosinhos, pensamos que não.
Porque, escrever ou falar publicamente só é um trunfo se o candidato tiver capacidade, talento e competência. E a directiva da ERC traça a eito.
Não reunindo estes ingredientes, pode até prejudicar a própria candidatura.
Tomemos como exemplo duas figuras autárquicas conhecidas entre conhecidos fregueses, cuja conduta se estriba na arrogância, prepotência, orgulho, jactância e vaidade: o Tunes de Custoias e o Xico Araújo do Balio.
Se por absurdo – e se mantivessem o estilo - (é um suponhamos) estes tivessem de interromper crónicas e participações beneficiavam claramente da interrupção.
Por outro lado, se por absurdo também, (é outro suponhamos) mantivessem activa uma hipotética participação, escrita ou vocalizada, durante todo o período da campanha não somavam, nem mais um voto.
Mesmo que a estendessem ao dia das eleições!
sábado, 15 de agosto de 2009
Retomar o Rumo: mas o que é que é isso, ó meu?
Isto, porque a massa cinzenta existente na equipa de apoiantes de Narciso tinha condições para dar à luz algo de muito melhor.
O que nasce torto, diz o povo, tarde ou nunca se endireita. É o caso.
Esqueçamos aqueles estafados cartazes repetitivos e monocórdicos “Vamos Retomar o Rumo” e procuremos na NET as páginas oficiais das campanhas de candidatura de dois dos mais sérios candidatos à vitória eleitoral. Guilherme Pinto e Narciso Miranda.
Uma, “Construir o Futuro Guilherme Pinto 09”.
Outra “Matosinhos Sempre” com o entediante “Retomar o Rumo”.
Em síntese, enquanto a última anuncia uma retoma que não especifica, a primeira promete a continuidade do rumo em curso, especificando o que fez e o que fará – se o deixarem, claro está!
Enquanto Narciso se limita a repetir conhecidas acusações de despesismo, riqueza e ostentação por parte do executivo actual, insistindo de forma suicida e obtusa numa retoma que ninguém sabe muito bem o que é, Guilherme de forma inteligente divulga (e empola) realizações, obras, projectos e intenções nos vários sectores: desporto, habitação, ambiente, cultura, ensino, saúde, etc.
Ora, não sendo, nesta matéria, Miranda inferior a Pinto, fácil é concluir que as equipas dum e doutro têm capacidades distintas.
Contudo, algumas figuras ridículas deitam tudo a perder. Como a que faz o dirigente dum clube que bem merecia melhor representação.
O Clube é o Senhora da Hora e o artista é o Vasco Carvalho, presidente do dito.
E o que diz o bom do Vasco, depois de ter dito do mesmo Pinto exactamente o oposto na festa do clube?
Que este (o actual presidente) é o homem certo, porque é um homem de afectos, de ideias novas, que cativa pela sua forma de estar, porque respeita as ideias dos outros, e por aí fora.
Olha lá ó Vasco: a promessa dum autocarro para o Clube justifica muita subserviência e mesmo algumas piruetas. Mas tantas?
Será que não vais cair desamparado no gramado?
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Cinco candidatos, mais um!
São cinco os candidatos a sério à presidência da Câmara de Matosinhos.
Mais um, que corre por fora, sem apoios declarados. Este adopta uma estratégia simples, mas terrivelmente eficaz: espera o mau desempenho dos outros.
Chama-se ABSTENÇÃO e há muito quem lhe atribua elevada dose de favoritismo. E tem a sua alimentação facilitada pelo imobilismo da concorrência.
Nem uma ideia nova, nem um projecto vivo, nem uma solução concreta para o ataque localizado às causas do nosso descontentamento.
Fartos deste vazio de ideias, os matosinhenses respondem com a ausência às urnas.
Eis as últimas conhecidas:
O do Bloco de Esquerda, Fernando Queiroz diz que o seu programa «assenta em três ideias fortes» e elege o combate à pobreza como tarefa prioritária.
O do Partido Socialista, Guilherme Pinto, aposta no Turismo, e tem como objectivo poder hastear bandeiras azuis em todas as praias de Matosinhos e diz que vê na Educação a «verdadeira e única oportunidade» - horizonte curto, em terra de horizonte tão vasto como o que o Mar de Matosinhos lhe proporciona.
O da CDU, Honório Novo, apresenta onze medidas políticas prioritárias, onze, sendo que uma delas - a undécima - visa “Um Município sustentável e amigo do Ambiente”.
O do PSD, Guilherme Aguiar, gaiense de gema, é um bom adepto, boa pessoa e certamente bom chefe de família.
Tem lá encasquetada aquela ideia de harmonizar os meios de transporte com a costa, e ambos com as pessoas, mas daí nenhum mal virá ao mundo.
Ah, também quer “tornar as praias de Matosinhos praias de Bandeira Azul e com acessibilidade para todos”.
O Independente, Narciso Miranda, também se mostra preocupado com o ambiente e promete uma medida radical: retirar os “mecos” das avenidas e repor «a solução funcional na Av. Serpa Pinto, retirando todos os obstáculos que lá foram colocados».
São, como se vê originais e galvanizadores os programas dos nossos candidatos.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Matosinhos com Narciso ganharia alguma coisa?
O que teriam a ganhar os matosinhenses se elegessem Narciso?
Adiantamos a resposta: nada! Absolutamente nada.
Tanto como com qualquer Guilherme. Ou com Honório. Ou mesmo com o candidato do BE, cujo nome agora não nos ocorre - mas, se no-lo referirem, aqui o traremos com tão merecido destaque quanto os citados.
Começam a ser conhecidas as listas. Começam a ser ventiladas as escolhas.
Umas sensatas, outras moderadamente sensatas, outras equilibradas e outras ainda completamente desequilibradas.
Confirmam-se assim as previsões mais pessimistas, quanto a critérios de escolha.
Como diria o presidente do Benfica, Filipe Vieira (não o diz porque não tem talento para tanto…) olhando para o excesso de jogadores que compõe o plantel:
“Venha o Jesus e escolha.”
Ou o diabo, diríamos nós!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Desapareceu na Nova guiné
Avião desaparece com 13 pessoas a bordo
Um pequeno avião com 11 turistas e dois membros da tripulação a bordo desapareceu nesta terça no leste de Papua-Nova Guiné, quando tentava chegar ao histórico caminho de Kokoda após descolar da capital, Port Moresby.
O aparelho, um modelo Twin Otter da Airlines PNG, levava um grupo de turistas, oito deles australianos, para fazer a rota conhecida pelas suas vistas espectaculares e por ser palco de uma batalha durante a Segunda Guerra Mundial, relata a agência Efe.
Estava previsto o avião chegar ainda pela manhã a Kokoda, mas não aterrou, segundo a companhia aérea.
O ministro de Assuntos Exteriores australiano, Stephen Smith, explicou que o mau tempo está a dificultar os trabalhos de buscas.
oruadebaixo
Cuidado amigos/as do AZUL
Há um infiltrado que se apresenta como Pinto da Costa, e tem como rosto do perfil a foto do nosso Presidente Pinto da Costa.
Posso estar enganado, mas pelo cariz do cavalheiro, suspeito que seja um lampião infiltrado e pior ainda ressabiado.
Isto porque se repararem ele tenta armar-se em engraçadinho mas está ostensivamente a denegrir a imagem do nosso Presidente.
Não o aceitei, como amigo, e se ele, se vos oferecer, vejam com atenção, e tirem as vossas conclusões.
Pena é que alguns dos nossos amigos (as) Dragões já o tenham feito.
Estejam atentos, verifiquem e depois digam-me se tenho ou não razão.
Abraços Azuis e Brancos.
Oruadebaixo
1013
Não, não se trata de qualquer recolha de assinaturas. Trata-se sim, do número de visitantes ao nosso blogue, que em tão curto espaço de tempo tornou-se uma referência.
Tal sucesso, deve-se essencialmente a si. A si que nos visita e que nos deixa partilhar este amor a Matosinhos e às suas gentes.
A todos os que nos visitam, o nosso muito obrigado.
Queremos continuar a contar consigo. Como voçês sabem que podem continuar a contar connosco.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Sei 18 976
E pode até vir a sê-lo um dia. Quem sabe?
Por enquanto é o número de assinaturas de proponentes a todos os órgãos autárquicos de Matosinhos da candidatura “Narciso Miranda Matosinhos Sempre”. Um número que ultrapassa em 73% o número legalmente exigido.
“Número impressionante” na versão oficial da candidatura.
Estão pois reunidas as condições para que possa ser feita formalmente a apresentação de listas de candidatos.
Nada que não fosse esperado, é verdade.
Desde sempre se sabia que, face ao crescente entusiasmo da população, a recolha de assinaturas, em número requerido oficialmente era só uma questão de tempo. Ou de timing, como diz a minha mulher a dias.
“Surpreendente” a dificuldade na recolha de assinaturas, comentavam desautorizados escribas que têm a felicidade de não ver os seus textos truncados pela direcção do jornal onde regularmente debitam as suas prosas.
Citando o DN, anunciava um deles um “derradeiro esforço” que “hoje e amanhã” teria de ser feito na recolha de mais proponentes.
Desmonta-se assim a trama urdida por quem, contra todas as evidências, se “surpreende” com os números conseguidos em tão curto espaço de tempo.
Mas nada de extraordinário. As assinaturas, simplesmente já estavam recolhidas. E tratadas. Alguém acredita que tal incremento foi conseguido em dois dias?
Prova-se assim a má fé das fontes de informação adoptadas.
Falta-lhes feeling, cito pela última vez a minha mulher a dias.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Churrascada laranja
A confusão mental e o vazio de ideias instalaram-se no laranjal matosinhense.
Enquanto o gaiense Aguiar, candidato contra-natura à Câmara defende (JN 09/08/09) «que o Concelho de Matosinhos necessita de harmonizar a sua relação entre as pessoas, a costa e os meios de transporte», o núcleo PSD de Leça do Balio afiança na blogosfera que «…um churrasco a decorrer no bairro de Carcavelos, em Matosinhos…é mais um sinal de que a coligação está unida num objectivo comum, que é vencer as eleições de
Outubro…».
Antes porém o “Matosinhos merece melhor Bike Tour” terá percorrido «toda a orla costeira matosinhense» para que possa ser efectuada «Finalmente a Mudança». E já agora, acrescenta o Mar de Matosinhos: abrir o apetite.
Estratégias são estratégias.
E se os estrategos entendem que é à churrascada que se harmonizam «os meios de transporte com a costa» e a «relação entre as pessoas», quem poderá desmenti-los?
É verdade que um passeio de bicicleta «por toda (ou mesmo parte) da orla costeira matosinhense» abre o apetite, o que só por si garante o êxito daquela churrascada vespertina.
Se este fosse o objectivo supremo da acção política em Matosinhos estávamos perante um sério candidato à vitória final.
Assim!...
Narciso está a perder terreno face à concorrência?
Fê-lo com o devido respeito, e sem as desnecessárias más criações.
Felicitamo-lo por isso. E também pela divulgação que faz do nosso Blogue, e ainda pela elevação com que nos trata.
Procuraremos retribuir.
Aqui está, como neste meio - como em todos, afinal – a boa educação e o respeito pelo próximo não tiram razão a ninguém: a divergência de opiniões, ou o desencontro de pontos de vista quanto ao mesmo tema não justificam o insulto, nem a calúnia, nem a insinuação malévola.
Desta vez, convergimos; noutros, certamente divergiremos.
Com o mesmo respeito, e com a mesma atitude, naturalmente.
A opinião que antes manifestamos antes é esta:
Narciso está perder terreno face à concorrência! Sim, ou não?
Os dados em que assentamos a nossa opinião eram claros, ainda que discutíveis: em determinado momento da “corrida”, Narciso qual fugitivo dum pelotão compacto e adormecido, parecia talhado para uma vitória clara, sem ter de recorrer a um sprint vigoroso, à chegada à meta.
Acontece que, da maneira que rola a caravana, com Narciso enredado lá no seio do pelotão, se nos metros finais da etapa em curso os seus companheiros não lhe criarem corredores de fuga por onde possa esgueirar-se, pode muito bem ver o pódio por um canudo…
Agora, Narciso acrescenta à marcha lenta outras estranhas peias.
Afinal, “os verdadeiros atentados no espaço público”, e “os péssimos exemplos de urbanismo” são uns prejudiciais “mecos” na Avenida Serpa Pinto, e uns inestéticos “vasos gigantes” noutras avenidas.
Que os “mecos” só estorvam, e que os vasos estão a mais ninguém, de bom senso, contestará. Mas, colocá-los na primeira linha de “atentados” urbanísticos parece desproporcionada avaliação.
Vá lá, que ainda se dá conta do excesso de sinais de trânsito e barreiras luminescentes constituindo “constrangimento para os cidadãos”.
O quê? Vê outros “atentados”?
Ó diabo! Então peça contas ao seu Gabinete de Imprensa!
sábado, 8 de agosto de 2009
Narciso num mar de hesitações
Ainda a procissão não tinha chegado ao adro, que é como quem diz, ainda não se falava em eleições, e já Narciso se movimentava em águas eleitorais. Como os falcões, a descoberto, ou através de mensageiros enviados de forma cirúrgica a apalpar o terreno, que é como quem diz, a avaliar o efeito duma candidatura anunciada.
Das conclusões extraídas, e com base na longa experiência adquirida, achou por bem fazer-se ao mar, que é como quem diz, lançar-se na corrida à presidência da autarquia matosinhense.
Nesta corrida virtual, enquanto os concorrentes principais dormiam o sono dos justos, que é como quem diz, não consideravam chegada a hora de anunciar-se como adversários, Narciso levava larga vantagem.
Os seus homens de mão através da imprensa local, em artigos de opinião, preparavam meticulosamente o terreno, ora empolando méritos seus, ora desvalorizando méritos alheios. Amigos de peito, multiplicavam-se em diligências na busca de dados que pudessem servir de barómetro na medida da temperatura política local.
Não pode, em abono da verdade, desdizer-se do efeito assim conseguido.
Só que, de súbito como que atacado por um vírus gripal dos que estão na moda, a dianteira tomada com aquelas acções de promoção foi-se esbatendo. Foi perdendo avanço.
Outros candidatos, tendo iniciado a corrida bem mais tarde, dão de todo a impressão de ter alcançado o fugitivo na preparação das suas equipas.
Algumas são já do conhecimento público.
Fracas ou fortes, valendo o que valem, aí estão elas.
Para o bem e para o mal, como se dizia dos casamentos no tempo da D. Concordata. E as de Narciso?
Moita, carrasco!
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Matosinhos merece melhor? Sem dúvida, mas muito melhor!
Coxeia por todos os lados. Pelo andar da carruagem vê-se que tem as rodas quadradas.
Começa por referir “Guilherme Aguiar, Candidato à Câmara Municipal de Matosinhos” e, “José Leirós, seu homólogo para a Junta de Freguesia” de Leça do Balio – o que, descontada aquela do “homólogo” até está certo.
Mais à frente, e sem que entretanto tenha sido referido qualquer acto eleitoral, ou nomeação que justificasse tal ascensão, o primeiro já é citado como o “futuro Presidente da Câmara” e o outro já é o “próximo Presidente da Junta”. (Os sublinhados são nossos).
Repare-se na subtileza; ou, antes, na falta dela.
Enquanto um é o “futuro presidente”, o outro é o “próximo presidente”.
Futuro e próximo são, neste caso, sinónimos? Não necessariamente.
O futuro, na circunstância pode ser num dos longínquos mandatos.
O próximo seria o que aí vem.
Terá sido este o raciocínio? Não devemos perder de vista que a reunião que originou o comunicado em apreço – e são os próprios a declará-lo – foi “agendada e prometida no evento da Festa da Cerveja”, fosse qual fosse a influência que a cerveja tivesse, se não na agenda, pelo menos na promessa.
Pormenor irrelevante? Pois sê-lo-á, mas então porque é referido no comunicado?
E, se Matosinhos merece melhor, Leça do Balio merece muito melhor.
A diferença está em que, para a Câmara, há comprovadamente melhor candidato.
Para a freguesia é que, se existe, ninguém o conhece.
Terão faltado àquela festa os elementos afectos a outras candidaturas, capazes de promover e agendar uma reunião de igual dimensão e intencionalidade?
Responda quem souber!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Guilherme Pinto e os Candidatos
Até aqui nada de novo, porquanto desde a criação deste espaço, muitas têm sido as mensagens recebidas.
De seu nome "Candidatura com garantia"
Esta mensagem, obviamente "preparada" pela força do marketing politico que coordena a campanha de Guilherme Pinto chamou-me atenção, pelo facto, de ser mais do mesmo, ou seja, os candidatos são os mesmos, ou quase os mesmos - seguindo directrizes do partido - à excepção do candidato a Lavra, Leça da Palmeira e Sra. Hora.
Em Lavra surge Fernando Fernandes, que desconheço em absoluto; em Leça da Palmeira, o já conhecido Pedro Sousa - não pelo que faz, mas pelo número de vezes que apareçe nos jornais locais e por fim Valentim Campos, que também desconhecendo, chegaram-me informações que passa mais tempo num restaurante de S. Mamede Infesta, que na freguesia da Sra. da Hora.
Em relação a Leça da Palmeira e á Sra. Hora já seria de esperar, pois devido á "debandada" dos titulares das pastas para o movimento independente que gravita lá para as zonas de Brito Capelo, o PS ficou orfão da continuidade.
Guilherme, o Pinto, referiu, e passo a citar "...só tem direito a ser presidente da Câmara ou da Junta quem tem um projecto, quem tem novas ideias, quem tem ambição e, mais ainda, quem tiver a humildade de ouvir cada dia a opinião dos outros".
Não posso deixar de concordar, todavia, verificados e decorridos quatro anos sem projectos, sem novas ideias, sem humildade e sem ouvir os municipes, só resta a ambição.
Onde estão os projectos? as novas ideias? Apresentem-nos. Porque a ambição já nós sabemos que têm.
É, sem dúvida, a ambição que nos move. Que os move.
Contudo, é a ambição desmesurada, descabida e insensata do poder pelo poder que desvirtua o principio da própria democracia, bem como os objectivos daqueles que por ela lutaram.
Ser ambicioso não é mau. Mau é ser mentiroso. Mau é colocar interesses pessoais á frente dos interesses das pessoas. Mau é não lutar por aquilo em que se acredita. Mau é ceder a caprichos ou a fait divers de alguns.
Mau é termos eleições de quatro em quatro anos.
Porque Caros amigos/as, se as houvesse todos os anos, e ao ritmo das promessas apresentadas, seriamos um povo bem mais feliz.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Antibiótico
Sendo um Antibiótico um profiláctico na cura de algumas doenças através da interacção com microrganismos capazes de matar, permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior eficácia, ( confesso que esta explicação não é minha )Eu só vejo uma solução capaz de provocar essa cura: A aplicação do Antibiótico.
De facto a Blogosfera na nossa cidade está impregnada de insinuações e comentada por centenas de cidadãos anónimos que infestam as suas ideologias sob/o anonimato.Respeito obviamente essas suas opções em não mostrarem o seu rosto ou a sua identificação mas o que não se pode ou deve permitir é efectivamente o insulto. Matosinhos tem alguns exemplos marcantes nesta área.
A linguagem por vezes é insultuosa, o que não dignifica em nada a nossa cultura, por outro lado as várias forças politicas concorrentes ao seu desempenho, manifestam-se de forma anónima e quase sempre insultuosa.
Por várias vezes o disse que nesta matéria a minha modesta opinião é clara, um blogue deve-nos educar e instruir para aquilo que devemos publicar. Afinal estamos a ser "jornalistas de nós mesmos".
Faço um apelo: moderem a linguagem…eu também tenho um blogue.Faça-mos os nossos comentários na nossa blogosfera com correcção, elevação, respeito, fundamentação e responsabilidade.
Só assim poderemos evitar o uso do Antibiótico.
Publicado no Jornal de Matosinhos
Saudações Marítimas
José Modesto
Editorial
A partir deste momento, decidimos aceitar textos para publicação, desde que devidamente identificados e desprovidos de calunias e ofensas ao bom nome dos visados.
Assim, e, visando o interesse público e a prossecussão dos interesses das gentes de Matosinhos, alargamos o nosso ambito de intervenção.
Previligiamos a informação, mas não descuramos a veia humoristica, a sátira e a propotência dos textos, mesmo daqueles que, julgando-se detentor dela, são da mesma completamente desprovidos.
Mar de Matosinhos