Há-os de todas as formas e feitios. Uns com qualidade, e outros – tantos ou mais – sem qualidade nenhuma.
Contudo, é de salientar que todos eles têm uma coisa em comum, ou seja, todos eles manifestam uma linha de pensamento, um sentimento, vontade ou desejo.
A forma como se expõem esses mesmos pensamentos, sentimentos, vontades ou desejos é que variam. E variam desde logo consoante o “escriba”.
Em verdade, a “pequena grande” diferença nota-se, desde logo, na forma em como se transcreve o que se pensa para o “papel”.
É para uns uma capacidade inata e para outros uma capacidade que deve ser trabalhada.
Num País em que todos somos “opinadores”, nada melhor que criar um blogue.
Podemos ser o que quisermos, quem quisermos.
Podemos dizer o que nos apetecer, por mais absurdo que seja.
Podemos ofender, achincalhar e “brincar”, com tudo e com todos.
Tudo a uma distância de um clique e comodamente sentados em qualquer lugar.
A simplicidade de criação também ajuda. Não é necessário ser-se um expert em informática para se criar um blogue.
Em Matosinhos, de há dois anos para cá, houve um crescimento abrupto de blogues.
E, como em todos os crescimentos exponenciais, vêm coisas boas e outras nem tanto.
Tudo isto para dizer que esta semana deparei-me com algumas situações caricatas. Ou seja, deparei-me com blogues que terminaram porque – digo eu – já cumpriram com a missão para que foram criados. Estou a referir-me às eleições autárquicas.
Criados pouco tempo antes, para terminarem pouco tempo depois.
A intermediar estes dois acontecimentos, um chorrilho de baboseiras, ataques inaceitáveis à dignidade, assentes em ideias pré concebidas, meticulosamente preparadas e ensaiadas.
Estes “expedientes” não serviram as pessoas nem fizeram cidadania. Não esclareceram a população nem sugeriram alternativas. Um verdadeiro acto de terrorismo político.
Mas se uns acabaram outros continuam a “propaganda”.
Se uns vislumbram promoção pessoal, outros deslumbram-se com aquilo que “debitam”.
Uns influenciáveis, ou pagos, tentam influenciar outros influenciáveis. Acabou o acto eleitoral, mas o “terrorismo” continua.
A mediocridade é difícil de combater, tal é o enraizamento da mesma.
Sejamos honestos e assertivos, mesmo que às vezes sejamos incongruentes.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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3 comentários:
A ARTE do Shipping, essa predura, continua.
Achei extremamente ilucidativo este vosso texto.
Cidadania começa mas nunca acaba.
Saudações Marítimas
José Modesto
elucidativo, Sr. Modesto. Comenta muito e em todo o lado, mas dá tantos erros...
Caro Anónimo é verdade, tenho consciencia do que diz.
Mas ao comentar muito tento que outros o façam e mostrem o rosto.
Esteja á vontade para o fazer, ao corrigir-me está a ensinar-me.
Vejo tantos Anónimos, queria ver tantos rostos...
Medo de quê?
Saudações Marítimas
José Modesto
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