É oficial. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou que estão em causa os «deveres de neutralidade dos órgãos autárquicos» recomendando ainda, ao ainda presidente da Câmara que se «abstenha de distribuir novos folhetos camarários». Ainda esclarece que, "durante a campanha", mas já nem era preciso. A campanha está no fim, como no fim está o mandato do condenado.
É uma decisão demolidora para as pretensões “socialistas” matosinhenses.
Acontece que, para que tal decisão tenha sido tomada – de acordo com os relatos da imprensa – a CNE nem precisou de considerar outros desmandos financeiros.
Outros atropelos, visando os mesmos objectivos – promoção pessoal e partidária – com recurso a fundos de igual origem têm ocorrido, até agora, impunemente.
Como as avultadas verbas concedidas ao Porto Canal, sendo nesta matéria, ao que apuramos, a Câmara mais generosa da área metropolitana do Porto!
Prudente (ou cobardemente) o visado limita-se a insinuar que enquanto «Narciso fica com as queixas, nós fazemos as obras».
Faltou-lhe coragem para, desta feita, invocar o seu direito, e ainda a lei, a moral e a justiça. O direito que não tem. A lei, que não o protege. A moral, que ele não sabe o que seja. A justiça que o embaraça.
A CNE exerceu o seu direito: condenou os abusadores.
Condenar abusos desta natureza não representa apenas um acto de coragem. Condená-los é ainda respeitar a verdade dos factos. Condená-los é, por fim, homenagear a justiça.
Porque - é dos livros – contra factos não há argumentos.
E os argumentos nada podem contra os factos!
domingo, 4 de outubro de 2009
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4 comentários:
Ando intrigado com este blog.
Acompanho regularmente os blogues de Matosinhos e não hesito em atrbuir a este nota máxima.
Tenho procurado sinais que me permitam conhecer a origem. Desta vez, parece-me que acertei. Neste post, a linguagem é a de jurista.
Levantarei a ponta do véu se disser que há um ou mais advogados metidos nisto?
Mais uma vez Narciso esteve mal.
Não sou assessor de imprensa, mas também não é necessário sê-lo para se verificar que Narciso deu mais um tiro no pé.
Senão vejamos:
Narciso não devia ter vindo a terreiro - que é como quem diz, às televisões- fazer mais uma denuncia. Não que não tenha razão. Tem-na e devia divulga-la.
O que condeno, e no meu entender, Narciso devia ter delegado no seu mandatário para o efeito.
Compreendo que tempo de antena em horário nobre é sempre bem vindo, mas não por estes motivos.
Ficou rotulado como "queixinhas", mais uma vez. E isso, não é bom para ele a tão poucos dias do acto eleitoral.
Mas não foi só isso. Narciso colocou-se mesmo a jeito para ouvir o que ouviu do seu adversário mais directo "enquanto ele faz queixas, nós estamos a trabalhar". Narciso comeu do seu próprio veneno.
Sinceramente, não compreendo o que andam, tantos e tantos assessores a fazer. Para lhe limparem o "tutu" já lá andam muitos.
Narciso é o melhor candidato, já sabemos.
Mas tal facto não me inibe de lhe chamar atenção destes "pormaiores".
Abraço fraterno e amigo.
Amigo Advogado leceiro,
Se há coisa que não falta por aí são advogados, por isso não me admirava nada que um ou mais advogados estivessem metidos nisto, contudo também acho que este blog é simplesmente fantástico....
Parabéns aos blogistas,
O dois
Tenho ou não razão em andar intrigado com o autor ou autores deste blog?
Vejam a diferença de estilo entre este e o último! Afinal qual é o verdadeiro estilo?
Escrita fluente e escorreita num e erros propositados no outro? Aqui há gato escondido com o rabo de fora.
A intenção não pode ser outra: despistar, despistar, despistar.
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