Esta campanha, em matéria informativa, teve de tudo. Teve, sobretudo, debates.
Assim:
Toma lá mais um, a seguir vem outro, depois é mais um, e a seguir vem outro…
Agora que acabam os debates, nova e sucessiva enxurrada de comentadores sortidos fará a sua aparição: desde comentadores profissionais a comentadores de ocasião; ajustes de contas relativos a debates anteriores, havendo mesmo – é de presumir – aqueles que venham tentar explicar-nos o que o respectivo líder quis dizer no dia anterior!...
Entretanto, e para ajudar ao não esclarecimento, surgiram as sondagens.
Já, sobre as ditas, quase todos se declararam.
Para uns válidas, para outros duvidosas, para alguns certeiras, para muitos inúteis e, para poucos inconclusivas.
Porquê?
- Porque, como se sabe, nas sondagens, os resultados podem ser desvirtuados.
Porquê?
- Também arriscamos uma explicação.
Posto que os cidadãos inquiridos sejam rectos ou queiram sê-lo, são de tal forma sublimes as perguntas, e é tão intrincado o enredo colocado na fórmula utilizada pelos inquiridores – fala quem já foi objecto deste tipo de consultas - que, não será arriscado dizer-se que, em tais circunstâncias pode, muito bem, a mentira vencer e a falsidade triunfar. É, manifestamente, o caso!
Como podem sondagens de origens diversas, que tudo tinham para ser credíveis revelarem-se tão disparatadas?
Não temos dúvidas absolutamente nenhumas. Narciso é de longe o grande vencedor. Não das sondagens, que evidentemente nada valem!
Mas, das eleições, que evidentemente tudo valem!
Porque, Narciso tem a seu favor a razão. E, com ela o coração!
Difícil? A quem o dizes, meu amigo! Todavia, basta votar no coração!
Para lhes arrancar das mãos o poder que não souberam exercer!
O Aleixo é que sabe destas coisas:
“É fácil a qualquer cão
tirar coelhos da relva.
tirar a presa ao leão
é difícil nesta selva”.
Sem comentários:
Enviar um comentário