Na última edição da feira medieval de Leça do Balio, pelos vistos as coisas não terminaram da melhor maneira.
Segundo informações que nos chegaram, no último dia do evento, houve, a ser verdade, algumas situações graves, tendo inclusivé metido policia.
Ora, e segundo aquilo que nos transmitiram, no Domingo - último dia do evento - alguns elementos afectos à organização,
manietaram,
ameaçaram,
coagiram e
injuriaram o funcionário responsável pelo abertura e fecho do mosteiro.
Segundo se consta, o Padre Pedro (Pároco de Leça do Balio) não tinha autorizado a utilização do interior do mosteiro para a realização da simulação do casamento real.
Vai daí, alguns dos intervenientes não estiveram com meias medidas e toca a desancar no pobre do funcionário.
Ainda, e conforme informações recolhidas, tudo isto se terá passado com a conivência e passividade de dois (altos) funcionários da câmara municipal de Matosinhos, bem como dos agentes da policia municipal presentes.
Será também verdade, que a maioria das pessoas não se terá apercebido do sucedido, mas tal facto, vem não só manchar de vergonha quem praticou os actos, mas também aqueles que pactuaram e permitiram tal sucedido.
A realização da feira medieval em Leça do Balio, é sem dúvida um excelente evento, que apoiamos e aplaudimos. O que não podemos aplaudir, é o facto de se invadir propriedade privada, profanando-a de forma vil e intencional. Sim, porque o mosteiro é propriedade privada, e, conforme o disposto na concordata, sobre a orientação do Padre da Paróquia.
Quanto ao sucedido com o funcionário, é de lamentar, e, terá consequências certamente.
Invadir um espaço de culto, de meditação e reflexão, com bombos e gaitas, é no minimo surreal. Mais, e esta vi eu, homens a cavalo que quase entravam pelo mosteiro dentro.
Apoio o evento, mas não posso pactuar com tamanha prepotencia.
O evento deverá ser organizado, SEMPRE, em consonância e com aprovação prévia do programa por parte da Paróquia em questão.
Uma vez propotente, sempre propotente.
Para cair ainda mais no ridiculo, sabe-se que o actual presidente de junta, tentou na última assembleia de freguesia, passar uma moção de censura ao Padre da freguesia.
Caro Senhor, a arrogância e propotencia tem limites. Os limites do bom senso e da razoabilidade. Não parece que seja portador de tais atributos. Pena é, que não haja a sufrágio, alternativa capaz.
15 comentários:
Exmo. Senhor
Como Presidente, ainda, da Assembleia de Freguesia de Leça do Balio cumpre-me informá-lo que ou o senhor foi mal informado, ou age de má fé. Alguns partidos que não o PS, e muito menos o Presidente da Junta, tentaram essa moção e estavam no seu direito. O presidente interviu exactamente para evitar confusões nesta época, salvaguardando a questão do Padre Pedro. Na verdade nesta assembleia só a CDU propôs mo
ção de censura. Os reastantes atendendo à época eleitoral não concoradando com a atitude do Padre, foram contra a moção de censura. Ficou em acta o reparo apenas.
Mas lembro-lhe que o Mosteiro é monumento nacional e o IPAR autorizou a celebração do casamento no interior.
O Sr. Padre Pedro, por razões várias, mas se calhar porque hoje se posiciona em favor do "partido independente", fechou o mosteiro, para a realização do evento do casamento, e este teve de se realizar no exterior.
Como sabe na idade média não entravam cavalos num mosteiro, portanto isso nunca foi nem é motivo para tal.
De modo que o que a assembleia questionou, toda, inclusive o PSD, foi a atitude do Padre, ou seja não tendo autoridade para tal, pois não está na Idade Média onde a Igreja era o senhorio, hoje são os cidadãos, porque fechou o dito mosteiro. Isto foi levantado por todas forças partidárias.
A moção nem sequer chegou a votação, pois depois de ouvir todos os partidos, sugeri verter apenas em acta a perpelixadade das diversas bancadas.
Sugiro que se informe em fontes corretas.
Joaquim Paulo Silva, Dr. - actual Presidente da Assembleia de Freguesia
Não quero entrar em polémica sobre o que aqui foi escrito. Não sei o que se passou. Não falo do que não sei. Mas falo do que sei. E sei que quem escreveu estas linhas também se enganou. Diz ele: "Invadir um espaço de culto, de meditação e reflexão, com bombos e gaitas, é no minimo surreal. Mais, e esta vi eu, homens a cavalo que quase entravam pelo mosteiro dentro". Vamos lá a ver. Eu já vi excelentes espectáculos musicais em Capelas, Igrejas e Catedrais por essa Europa fora, e nunca vi ninguém pensar que "bombos e gaitas" poderão ser, só por si, elementos de agressão às características de um espaço religioso. Isso tem um nome: PRECONCEITO.
Quanto aos "homens a cavalo que quase entravam pelo mosteiro dentro", tenho pena de lhe dizer mas este tipo de manifestação foi muito mais praticado na Idade Média do que o seu texto faz supor...
Peço-lhe um favor, seja isento e não se zangue tanto. Fica com rugas...
Gostei daquele Dr. a seguir a Paulo Siva.
É muito importante para o caso saber-se que o Sr. Siva é Dr.
Se o é, tem obrigação de saber que não se diz "o presidente interviu", mas sim "o presidente interveio".
Vá lá, confesse que além de Dr. o senhor é também ignorante!
E, não envergonhe os balienses, por favor!
Pois para vocés é tudo muito simples, pois quem procura o Mosteiro só para eventos é muito facil falar, no entanto quem vé o Mosteiro como um sitio de culto torna se critico. Se toda a gente pensar no espaço cincundante ao mosteiro toda a gente nota falhas!!!!
Se durante os dias da Feira medieval ou outro evento qualquer eu morrer e for para a capela mortuária, vão estar os meus familiares e amigos a prestar me uma ultima homenagem e lá estarão "os bombos e as gaitas" a fazer barulho. E assim ser anónimo continua a ser espectaculo. Pense um pouco e e imagine que calha a si. Gostava de estar nesta situação?????
E não é só isso o Sr presidente da junta gosta muito de continuar a fazer festas nestes sitios mas não se lembra que não existe condições nenhumas para estacionamento. E pelo facto que é um evento que chama muita gente de fora, chama tanta gente que pelo menos 2 familias foram assaltadas em que numa delas roubaram todos os cartões de multibanco e de credito e levantaram todo o dinheiro que foi possivel. Perguntem como, eu respondo pelo que a psp diz existem já umas "maquinetas" que conseguem anular os codigos.
Mas agora dou o recado ao presidente da junta se houvesse policia e não policias do faz de conta "a municipal" se calhar isto não acontecia.
Pois mas se fosse assaltante também pensava ir para lá " Eles nem sequer tem esquadra da psp!!!! é o sitio ideal"
A oposição"
Correi com eles todos daí para fora.
Deixai trabalhar quem gosta de Matosinhos.
Narciso a presidente.
José Alberto, trolha - presidente da junta da boiça
Tipico dos Portugueses...
Precisamos ser diferentes.
Tantas coisas Importantes para falarmos e continuamos com a intriga, com as pequenas insignificancias, com o vazio
Saudações Marítimas
José Modesto
Sim sim concordo com o Sr. José Modesto.
vamos falar da segurança em leça do balio.
Que não existe, ou existe???????
Espero bem que o candidato independente ganhe para mudar isto tudo.
Leça do Balio está se a tornar uma vergonha.
Tudo gira a volta da Junta de freguesia, meu Deus....
A oposição
O actual presidente da Junta de Leça do Balio, pela sua arrogância, prepotência, hipocrisia pura e outros atributos, de certeza absoluta, desta vez, vai mesmo ser obrigado a abandonar o seu lugar. Temos pena, Sr. Araújo, mas se tivesse tido outra postura, talvez ainda ficasse.....
A feira medieval de Leça do Balio é um evento cultural que dá grandeza à Vila, mas um monumento como o Mosteiro de Leça do Balio que já conta com 673 anos de existência merece mais respeito pela sua idade. É uma igreja paroquial e não uma sala de espectáculos, por isso deviam respeitar o local que é de culto e também quem lá trabalha.Quem profanou a igreja devia de ser punido severamente.
Será que o Sr. Joaquim Paulo Silva, Dr. - actual Presidente da Assembleia de Freguesia,também estará bem informado? Convidava-o a ler a concordata e dizer-lhe que no mosteiro não entraram cavalos mas entraram alguns burros que não sabiam o que estavam a fazer. A igreja é de todos sim, mas não é para fazerem lá o que lhes apetece. Sendo assim estou do lado do Sr. Abade.O casamento cá fora até foi bonito, e toda a gente pôde ver. Há salas próprias para teatro, cinema, circo, etc.
Estava eu na net e pimba! Surge este artigo. "Porreiro pá!..." como diz o outro. O das duas caras. A 1ª reformista. a 2ª convencido, arrogante, insolente, prepotente e até ditador ("quero, posso e mando").
E não é precio muito, basta relembrar os ataques ao jornal nacional das sextas-feiras na TVI (uma vergonha sim senhor, mas acabar com ele só lembra ao...),os polícias nos sindicatos (qual Estado Novo..) e a forma desrespeitosa com que responde (melhor não responde) a alguns jornalistas sobre os temas mais incómodos. Pois aos favoráveis é só sorrisos.
Mas deixemo-nos de intróitos e vamos ao que interessa. A feira medieval em Leça do Balio. Antes porém gostaria de manifestar que não acho piada aos comentários anónimos. Entendo que devemos dar a cara custe o que custar. Ou se opina por convicção e assumimos, ou então, peço desculpa, não vale muito a pena. Não fiquem melindrados, pois não quero condicionar e muito menos ofender.
Voltando ao tema que me tráz aqui, a feira medieval em Leça do Balio - que é um bem positivo para a terra e talvez das únicas realizações deste executivo municipal e local (mas isso são outras "estórias") -, tenho a comentar o seguinte:
- É verdade ou não que manietaram, ameaçaram, coagiram e injuriaram o funcionário de serviço no mosteiro e autoridade representativa do Estado, enqunto funcionário do IGSAPR (não do IPAR)?
-É verdade ou não, que invadiram o mosteiro?
-É verdade ou não, que aquele monumento é igreja paroquial, onde está o Santíssimo Sacramento?
-É verdade ou não, que havia um acordo para o programa da feira, que previa que a simulação do casamanto real (dado histórico comprovado, já que há outros dados, que alguns querem fazer crer, mas não há registo e portanto são lendas)no exterior do mosteiro?
Então o que se passou foi algo de muito anormal e vergonhoso, para quem tem valores.
Estamos no século XXI, não na Idade Média, é certo(lembremo-nos que o poder é sempre efémero) e portanto devem presidir os VALORES e a VERDADE. E esta não é propriedade de uns quantos iluminados. Ou é (verdade), ou não é. E sobre o mesmo facto não há duas verdades, caso contrário, ela é sempre o que eu quiser que seja, e isso não é a verdade, mas a minha verdade. E quando é só a minha verdade!...
Quanto aos prevaricadores, eles tem que ser punidos, doa a quem doer. Só espero que não haja inércia para a denúncia.
Como sabemos o mosteiro é de todos em termos latos, dado que pertence ao património histórico de Portugal. Mas sendo de todos (logo de ninguém em particular e muito menos do poder político ou dos partidos e/ou de quem os represente), tem quem o preserve e quem faça a sua gestão no dia a dia. E como diz a concordata, pena é que o senhor Paulo Silva - Presidente da Assembleia de Freguesia - ignore, por ignorância ou por ser Presidente. Pois ela (concordata) é expressa quanto a quem regulamenta a sua vida e esse alguém é o poder eclesial. Goste-se ou não, é assim.
Lamentável é também que através da opinião se queiram instigar a intriga, a mentira e até de forma sub-reptícia levar a que cidadãos estejam contra cidadãos, etc., etc., etc.,.
A feira medieval não deve ser arma de arremesso, seja a que pretexto for, de uns contra os outros. Deve ser um evento, que é um bem para a nossa terra ( a minha terra, pois aqui nasci e cresci - não caí aqui de pára-quedas -, sou conhecedor da sua origem e evolução), que deve continuar, respeitando as mais elementares regras da sã e boa convivência democrática.
Pois como o mosteiro, também a feira é de todos, logo de ninguém em particular. E muito menos da Câmara, da Junta, deste ou daquele que de forma efémera ocupa o poder, mesmo que legitimado pelo voto do povo que há 35 anos o exerce. Pena, é que nem sempre o exerça!...
Saudações cívicas: António Augusto Silva - Baliense de nascença e eleitor nº A 2705
O Comentarista das 14+40, é extraordinário no sua e muita BOA PROSA, isto pela leitura que li com bastante atenção e muito respeito, pois dá para entender que é uma CIDADÃO INTEIRO dessa FREGUESIA, assim se faz CIDADANIA, muito obrigado, pois estor agradecido a este Baliense, por conseguinte MATOSINHENSE, pela lição de que nos legou, e, deu uma pequena abertura de lição de PORTUGUÊS, que era o dever do Secretário, segundo ele escreve, é que devia têr escrito e explicado o que omeu conterrâneo escreveu. Deixem-se de querelas patidárias/políticas, porque estamos fartos.Incitem e votem em quem tem valores de CIDADANIA. Um abraço muito cordeal de todos os MATOSINHENSES.
Gostava de um pequeno esclarecimento da parte do sr. Presidente da Assembleia de Freguesia. Se o Ipar (IGESPAR) como o sr. diz autorizou o casamento dentro do mosteiro, porque é que o mesmo não se realizou lá dentro? E porque é que o funcionário fechou as portas? Estaria ele mal informado?
Sobre os acontecimentos não me pronuncio, e nem sobre a chamada da concordata aqui, pois estes anónimos revelam ignorância atroz.
IGESPAR, correcto peço descula utilizei a denominação anterior.
O que não vi foi da parte de quem gere o blog um pedido de desculpa sobre a forma errónea como informa sobre o que se passou na assembleia de freguesia e isso é grave, pois de certeza que nenhum dos elementos presentes (de boa fé), pode confirmar o que o senhor diz. Estou à espera desse pedido de desculpa, sob pena de ter de reagir de outro modo.
O Presidente da Assembleia de Freguesia de Leça do Balio - Joaquim Paulo Silva, Dr. (mais uma vez aqui fica pois é assim que vão sempre assinadas as convocatórias)
Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia de Leça do Balio, se está assim também informado,quanto à autorização do IGESPAR para a autorização do casamento no interior da Igreja, na próxima Assembleia mostre aos seus camaradas a devida autorização. Se tal não acontecer, peça desculpa a eles e aos anónimos que se calhar estão mais bem informados do que o Sr.
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