quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bronca na Feira Medieval...



Na última edição da feira medieval de Leça do Balio, pelos vistos as coisas não terminaram da melhor maneira.
Segundo informações que nos chegaram, no último dia do evento, houve, a ser verdade, algumas situações graves, tendo inclusivé metido policia.
Ora, e segundo aquilo que nos transmitiram, no Domingo - último dia do evento - alguns elementos afectos à organização, manietaram, ameaçaram, coagiram e injuriaram o funcionário responsável pelo abertura e fecho do mosteiro.
Segundo se consta, o Padre Pedro (Pároco de Leça do Balio) não tinha autorizado a utilização do interior do mosteiro para a realização da simulação do casamento real.
Vai daí, alguns dos intervenientes não estiveram com meias medidas e toca a desancar no pobre do funcionário.
Ainda, e conforme informações recolhidas, tudo isto se terá passado com a conivência e passividade de dois (altos) funcionários da câmara municipal de Matosinhos, bem como dos agentes da policia municipal presentes.
Será também verdade, que a maioria das pessoas não se terá apercebido do sucedido, mas tal facto, vem não só manchar de vergonha quem praticou os actos, mas também aqueles que pactuaram e permitiram tal sucedido.
A realização da feira medieval em Leça do Balio, é sem dúvida um excelente evento, que apoiamos e aplaudimos. O que não podemos aplaudir, é o facto de se invadir propriedade privada, profanando-a de forma vil e intencional. Sim, porque o mosteiro é propriedade privada, e, conforme o disposto na concordata, sobre a orientação do Padre da Paróquia.
Quanto ao sucedido com o funcionário, é de lamentar, e, terá consequências certamente.
Invadir um espaço de culto, de meditação e reflexão, com bombos e gaitas, é no minimo surreal. Mais, e esta vi eu, homens a cavalo que quase entravam pelo mosteiro dentro.
Apoio o evento, mas não posso pactuar com tamanha prepotencia.
O evento deverá ser organizado, SEMPRE, em consonância e com aprovação prévia do programa por parte da Paróquia em questão.
Uma vez propotente, sempre propotente.
Para cair ainda mais no ridiculo, sabe-se que o actual presidente de junta, tentou na última assembleia de freguesia, passar uma moção de censura ao Padre da freguesia.
Caro Senhor, a arrogância e propotencia tem limites. Os limites do bom senso e da razoabilidade. Não parece que seja portador de tais atributos. Pena é, que não haja a sufrágio, alternativa capaz.

15 comentários:

Anónimo disse...

Exmo. Senhor

Como Presidente, ainda, da Assembleia de Freguesia de Leça do Balio cumpre-me informá-lo que ou o senhor foi mal informado, ou age de má fé. Alguns partidos que não o PS, e muito menos o Presidente da Junta, tentaram essa moção e estavam no seu direito. O presidente interviu exactamente para evitar confusões nesta época, salvaguardando a questão do Padre Pedro. Na verdade nesta assembleia só a CDU propôs mo
ção de censura. Os reastantes atendendo à época eleitoral não concoradando com a atitude do Padre, foram contra a moção de censura. Ficou em acta o reparo apenas.
Mas lembro-lhe que o Mosteiro é monumento nacional e o IPAR autorizou a celebração do casamento no interior.
O Sr. Padre Pedro, por razões várias, mas se calhar porque hoje se posiciona em favor do "partido independente", fechou o mosteiro, para a realização do evento do casamento, e este teve de se realizar no exterior.
Como sabe na idade média não entravam cavalos num mosteiro, portanto isso nunca foi nem é motivo para tal.
De modo que o que a assembleia questionou, toda, inclusive o PSD, foi a atitude do Padre, ou seja não tendo autoridade para tal, pois não está na Idade Média onde a Igreja era o senhorio, hoje são os cidadãos, porque fechou o dito mosteiro. Isto foi levantado por todas forças partidárias.
A moção nem sequer chegou a votação, pois depois de ouvir todos os partidos, sugeri verter apenas em acta a perpelixadade das diversas bancadas.
Sugiro que se informe em fontes corretas.

Joaquim Paulo Silva, Dr. - actual Presidente da Assembleia de Freguesia

Anónimo disse...

Não quero entrar em polémica sobre o que aqui foi escrito. Não sei o que se passou. Não falo do que não sei. Mas falo do que sei. E sei que quem escreveu estas linhas também se enganou. Diz ele: "Invadir um espaço de culto, de meditação e reflexão, com bombos e gaitas, é no minimo surreal. Mais, e esta vi eu, homens a cavalo que quase entravam pelo mosteiro dentro". Vamos lá a ver. Eu já vi excelentes espectáculos musicais em Capelas, Igrejas e Catedrais por essa Europa fora, e nunca vi ninguém pensar que "bombos e gaitas" poderão ser, só por si, elementos de agressão às características de um espaço religioso. Isso tem um nome: PRECONCEITO.
Quanto aos "homens a cavalo que quase entravam pelo mosteiro dentro", tenho pena de lhe dizer mas este tipo de manifestação foi muito mais praticado na Idade Média do que o seu texto faz supor...
Peço-lhe um favor, seja isento e não se zangue tanto. Fica com rugas...

Secretário da Junta disse...

Gostei daquele Dr. a seguir a Paulo Siva.
É muito importante para o caso saber-se que o Sr. Siva é Dr.
Se o é, tem obrigação de saber que não se diz "o presidente interviu", mas sim "o presidente interveio".
Vá lá, confesse que além de Dr. o senhor é também ignorante!
E, não envergonhe os balienses, por favor!

Anónimo disse...

Pois para vocés é tudo muito simples, pois quem procura o Mosteiro só para eventos é muito facil falar, no entanto quem vé o Mosteiro como um sitio de culto torna se critico. Se toda a gente pensar no espaço cincundante ao mosteiro toda a gente nota falhas!!!!
Se durante os dias da Feira medieval ou outro evento qualquer eu morrer e for para a capela mortuária, vão estar os meus familiares e amigos a prestar me uma ultima homenagem e lá estarão "os bombos e as gaitas" a fazer barulho. E assim ser anónimo continua a ser espectaculo. Pense um pouco e e imagine que calha a si. Gostava de estar nesta situação?????

E não é só isso o Sr presidente da junta gosta muito de continuar a fazer festas nestes sitios mas não se lembra que não existe condições nenhumas para estacionamento. E pelo facto que é um evento que chama muita gente de fora, chama tanta gente que pelo menos 2 familias foram assaltadas em que numa delas roubaram todos os cartões de multibanco e de credito e levantaram todo o dinheiro que foi possivel. Perguntem como, eu respondo pelo que a psp diz existem já umas "maquinetas" que conseguem anular os codigos.

Mas agora dou o recado ao presidente da junta se houvesse policia e não policias do faz de conta "a municipal" se calhar isto não acontecia.

Pois mas se fosse assaltante também pensava ir para lá " Eles nem sequer tem esquadra da psp!!!! é o sitio ideal"

A oposição"

Anónimo disse...

Correi com eles todos daí para fora.
Deixai trabalhar quem gosta de Matosinhos.

Narciso a presidente.

José Alberto, trolha - presidente da junta da boiça

JOSÉ MODESTO disse...

Tipico dos Portugueses...
Precisamos ser diferentes.
Tantas coisas Importantes para falarmos e continuamos com a intriga, com as pequenas insignificancias, com o vazio

Saudações Marítimas
José Modesto

Anónimo disse...

Sim sim concordo com o Sr. José Modesto.

vamos falar da segurança em leça do balio.

Que não existe, ou existe???????

Espero bem que o candidato independente ganhe para mudar isto tudo.

Leça do Balio está se a tornar uma vergonha.

Tudo gira a volta da Junta de freguesia, meu Deus....

A oposição

Anónimo disse...

O actual presidente da Junta de Leça do Balio, pela sua arrogância, prepotência, hipocrisia pura e outros atributos, de certeza absoluta, desta vez, vai mesmo ser obrigado a abandonar o seu lugar. Temos pena, Sr. Araújo, mas se tivesse tido outra postura, talvez ainda ficasse.....

Anónimo disse...

A feira medieval de Leça do Balio é um evento cultural que dá grandeza à Vila, mas um monumento como o Mosteiro de Leça do Balio que já conta com 673 anos de existência merece mais respeito pela sua idade. É uma igreja paroquial e não uma sala de espectáculos, por isso deviam respeitar o local que é de culto e também quem lá trabalha.Quem profanou a igreja devia de ser punido severamente.

Anónimo disse...

Será que o Sr. Joaquim Paulo Silva, Dr. - actual Presidente da Assembleia de Freguesia,também estará bem informado? Convidava-o a ler a concordata e dizer-lhe que no mosteiro não entraram cavalos mas entraram alguns burros que não sabiam o que estavam a fazer. A igreja é de todos sim, mas não é para fazerem lá o que lhes apetece. Sendo assim estou do lado do Sr. Abade.O casamento cá fora até foi bonito, e toda a gente pôde ver. Há salas próprias para teatro, cinema, circo, etc.

Anónimo disse...

Estava eu na net e pimba! Surge este artigo. "Porreiro pá!..." como diz o outro. O das duas caras. A 1ª reformista. a 2ª convencido, arrogante, insolente, prepotente e até ditador ("quero, posso e mando").
E não é precio muito, basta relembrar os ataques ao jornal nacional das sextas-feiras na TVI (uma vergonha sim senhor, mas acabar com ele só lembra ao...),os polícias nos sindicatos (qual Estado Novo..) e a forma desrespeitosa com que responde (melhor não responde) a alguns jornalistas sobre os temas mais incómodos. Pois aos favoráveis é só sorrisos.
Mas deixemo-nos de intróitos e vamos ao que interessa. A feira medieval em Leça do Balio. Antes porém gostaria de manifestar que não acho piada aos comentários anónimos. Entendo que devemos dar a cara custe o que custar. Ou se opina por convicção e assumimos, ou então, peço desculpa, não vale muito a pena. Não fiquem melindrados, pois não quero condicionar e muito menos ofender.
Voltando ao tema que me tráz aqui, a feira medieval em Leça do Balio - que é um bem positivo para a terra e talvez das únicas realizações deste executivo municipal e local (mas isso são outras "estórias") -, tenho a comentar o seguinte:
- É verdade ou não que manietaram, ameaçaram, coagiram e injuriaram o funcionário de serviço no mosteiro e autoridade representativa do Estado, enqunto funcionário do IGSAPR (não do IPAR)?
-É verdade ou não, que invadiram o mosteiro?
-É verdade ou não, que aquele monumento é igreja paroquial, onde está o Santíssimo Sacramento?
-É verdade ou não, que havia um acordo para o programa da feira, que previa que a simulação do casamanto real (dado histórico comprovado, já que há outros dados, que alguns querem fazer crer, mas não há registo e portanto são lendas)no exterior do mosteiro?
Então o que se passou foi algo de muito anormal e vergonhoso, para quem tem valores.
Estamos no século XXI, não na Idade Média, é certo(lembremo-nos que o poder é sempre efémero) e portanto devem presidir os VALORES e a VERDADE. E esta não é propriedade de uns quantos iluminados. Ou é (verdade), ou não é. E sobre o mesmo facto não há duas verdades, caso contrário, ela é sempre o que eu quiser que seja, e isso não é a verdade, mas a minha verdade. E quando é só a minha verdade!...
Quanto aos prevaricadores, eles tem que ser punidos, doa a quem doer. Só espero que não haja inércia para a denúncia.
Como sabemos o mosteiro é de todos em termos latos, dado que pertence ao património histórico de Portugal. Mas sendo de todos (logo de ninguém em particular e muito menos do poder político ou dos partidos e/ou de quem os represente), tem quem o preserve e quem faça a sua gestão no dia a dia. E como diz a concordata, pena é que o senhor Paulo Silva - Presidente da Assembleia de Freguesia - ignore, por ignorância ou por ser Presidente. Pois ela (concordata) é expressa quanto a quem regulamenta a sua vida e esse alguém é o poder eclesial. Goste-se ou não, é assim.
Lamentável é também que através da opinião se queiram instigar a intriga, a mentira e até de forma sub-reptícia levar a que cidadãos estejam contra cidadãos, etc., etc., etc.,.
A feira medieval não deve ser arma de arremesso, seja a que pretexto for, de uns contra os outros. Deve ser um evento, que é um bem para a nossa terra ( a minha terra, pois aqui nasci e cresci - não caí aqui de pára-quedas -, sou conhecedor da sua origem e evolução), que deve continuar, respeitando as mais elementares regras da sã e boa convivência democrática.
Pois como o mosteiro, também a feira é de todos, logo de ninguém em particular. E muito menos da Câmara, da Junta, deste ou daquele que de forma efémera ocupa o poder, mesmo que legitimado pelo voto do povo que há 35 anos o exerce. Pena, é que nem sempre o exerça!...

Saudações cívicas: António Augusto Silva - Baliense de nascença e eleitor nº A 2705

Anónimo disse...

O Comentarista das 14+40, é extraordinário no sua e muita BOA PROSA, isto pela leitura que li com bastante atenção e muito respeito, pois dá para entender que é uma CIDADÃO INTEIRO dessa FREGUESIA, assim se faz CIDADANIA, muito obrigado, pois estor agradecido a este Baliense, por conseguinte MATOSINHENSE, pela lição de que nos legou, e, deu uma pequena abertura de lição de PORTUGUÊS, que era o dever do Secretário, segundo ele escreve, é que devia têr escrito e explicado o que omeu conterrâneo escreveu. Deixem-se de querelas patidárias/políticas, porque estamos fartos.Incitem e votem em quem tem valores de CIDADANIA. Um abraço muito cordeal de todos os MATOSINHENSES.

Baliense confuso!!!! disse...

Gostava de um pequeno esclarecimento da parte do sr. Presidente da Assembleia de Freguesia. Se o Ipar (IGESPAR) como o sr. diz autorizou o casamento dentro do mosteiro, porque é que o mesmo não se realizou lá dentro? E porque é que o funcionário fechou as portas? Estaria ele mal informado?

joaquim paulo silva disse...

Sobre os acontecimentos não me pronuncio, e nem sobre a chamada da concordata aqui, pois estes anónimos revelam ignorância atroz.
IGESPAR, correcto peço descula utilizei a denominação anterior.
O que não vi foi da parte de quem gere o blog um pedido de desculpa sobre a forma errónea como informa sobre o que se passou na assembleia de freguesia e isso é grave, pois de certeza que nenhum dos elementos presentes (de boa fé), pode confirmar o que o senhor diz. Estou à espera desse pedido de desculpa, sob pena de ter de reagir de outro modo.

O Presidente da Assembleia de Freguesia de Leça do Balio - Joaquim Paulo Silva, Dr. (mais uma vez aqui fica pois é assim que vão sempre assinadas as convocatórias)

anónimo informado disse...

Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia de Leça do Balio, se está assim também informado,quanto à autorização do IGESPAR para a autorização do casamento no interior da Igreja, na próxima Assembleia mostre aos seus camaradas a devida autorização. Se tal não acontecer, peça desculpa a eles e aos anónimos que se calhar estão mais bem informados do que o Sr.