Vontade de gastar menos

O combustível aumenta, a Galp e outras promotoras deste precioso produto, não param de engrossar milhões. A culpa é de todos nós. Mas quem gasta o que é seu, a mais não é obrigado. No meio de tudo isto é termos ainda que suportar os gastos dos nossos governantes. De Lisboa a Matosinhos, já vimos que é uma rapidinha.


Dizia há tempos uma responsável política da nossa praça, fazendo uma critica velada aos actuais autarcas do partido no executivo, que se fosse vereadora teria votado contra a proposta socialista de aquisição das cinco viaturas para a Câmara Municipal, duas das quais para uso do presidente da autarquia.


As duas empresas municipais segundo parece, também beneficiaram com esta compra a crédito, que segundo dizem, pagar devagarinho nem se sente, mas não se justifica que os administradores dessas duas empresas possam utilizar as viaturas de serviço 24 horas por dia, dos carros que lhes são atribuídos. Justifica-se que tenham carro, mas não para uso pessoal. Mas para contrariar quem acusa a autarquia de despesismo e de populismo, o presidente Guilherme Pinto sempre defendeu a ideia que os administradores das duas empresas municipais beneficiam das mesmas contrapartidas que os administradores de empresas de outras autarquias. Hoje, arrependido, já pensa de outra maneira.


Reflectindo bem e porque está a chegar à recta final, reconhecendo que realmente errou usando demasiadamente o dinheiro de todos nós e pondo a tesouraria na câmara de rastos. Ainda vai tentar recuperar algum xelim deixando de gastar combustível.


E tem razão. Talvez seja hora de alguém propor um corte em despesas desnecessárias. Sobretudo em tempos de crise, em que até é preciso pedir mais um milhão emprestado para pagar mais algumas contitas sem factura.


O exemplo da boa vontade está neste novo meio transporte...