sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Só queremos Lembrar


Guilherme Pinto decorria o ano de 2007, falou para o Porto Canal.


Ainda recordamos com alguma lucidez uma pequena parte desta entrevista.

A pergunta feita pelo jornalista da Porto Canal não podia ser mais pertinente, sendo, há muito esperada uma resposta. Como é que se dá como sucessor de uma personalidade tão marcante para Matosinhos, como foi Narciso Miranda? Há um fantasma ou não há um fantasma? Sente a presença de Narciso Miranda na Cidade? Entalado, Guilherme Pinto preferiu lembrar o ex-presidente matosinhense sem entrar em polémicas no momento, quanto à sua relação com o autarca que conduziu Matosinhos durante quase três décadas.

“É impossível não sentir a presença de alguém que esteve tanto tempo à frente dos destinos da cidade. Matosinhos reluziu do seu trabalho e da sua experiência, todos fomos alunos. Há obras que estão a ter continuidade e há projectos novos que aprofundaram políticas que já existiam no seu mandato. Eu próprio estive 16 anos a colaborar com Narciso Miranda, portanto sobre essa matéria não há nenhuma novidade. Penso e já o disse, que os resultados que tivemos nas últimas eleições devem-se também a que as pessoas tivessem a certeza que eu iria continuar parte do trabalho que estava a ser feito. O mais natural é que se sinta a presença e eu próprio nos momentos em que isso deve ser relevado, faço questão de o relevar”, disse o presidente da câmara que, sobre uma eventual candidatura de Narciso Miranda como independente à Câmara de Matosinhos preferiu não fazer grandes comentários. “Não faço nenhum comentário porque conheço bem Narciso Miranda e sei que ele é inteligente para fazer uma afirmação dessas a dois anos de distância. Mesmo que essa seja a sua vontade. Não tenho que comentar nada, a única coisa que posso dizer é que se fosse eu não o faria dessa forma”.


Quanto à presença de Narciso Miranda nos seus actos continuados, em comentários, nos jantares de cidadania e o facto de este não ter desaparecido da senda política, foi perguntado ao edil de Matosinhos se esta postura constitui um obstáculo ou uma mais-valia. “Nem uma coisa nem outra, e a única coisa que devo dizer é que eu não o faria da mesma forma. Mas compreendo e respeito perfeitamente. A única coisa em que me devo concentrar é naquilo que há a fazer na Câmara”.


E assim desabafou sobre este tema, quem hoje já não acredita na sua continuidade, deixando uma forte lesão por debelar.


No dia 11 de Outubro os Matosinhenses saberão julgar.

1 comentário:

JOSÉ MODESTO disse...

A uma semana das eleições Autárquicas, deixo na nossa blogosfera um pedido um repto aos nossos candidatos:

Sabendo que algumas Instituições de Solidariedade Social apresentam sérias dificuldades financeiras, apelo aos nossos candidatos que a próxima VERBA destinada á mudança de cartazes seja devidamente encaminhada para essas Instituições.

Basta de vermos os candidatos de mangas de camisa arregaçadas... agora com a gravata...será que teremos que os ver de smoking!!!

Bom Senso é o que se pede...

Saudações Marítimas
José Modesto