sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Comandante e o Comandado...


Hoje, não me sentindo verdadeiramente inspirado para vos escrever, permitam-me que divague um pouco.
Começo por fazer uma breve reflexão aos números apresentados (pseudo sondagens) por duas candidaturas à terra de Bouças.
Acreditem que nunca me diverti tanto.
Tanto a uma como á outra, falta-lhes - aquilo que eu chamo - credibilidade.
E, falta-lhes desde logo a credibilidade, porquanto nenhuma delas apresenta a respectiva ficha técnica e, que se saiba, nenhuma delas foi depositada no órgão competente. Assim, vamo-nos entretendo com estas noticias falaciosas, como que, este "género de fazer politica" ainda resulta-se.
Mas, o que me fez verdadeiramente rir, é que nem uma nem outra, contempla os votos  branco e os votos nulos.
Confesso-lhes que tenho especial apreço por estes últimos. Não que esteja aqui apelar ao voto nulo, nada disso, mas - e quem ja fez parte de mesas de votos, sabe - surgem, não tão poucas vezes, situações caricatas. Do género colocarem - ou atribuirem - nomes aos Pais, Sogros e familiares dos candidatos, o que demonstra um profundo conhecimento dos mesmos.
É hilariante, meus "amigos".

Mas o que tem isto a ver com o título do pos´t, poderão perguntar vocês? Na verdade, nada.
O título do pos´t tem haver com o facto de existir duas candidaturas socialistas, aliás, de dois socialistas à câmara de Matosinhos.
Uma encabeçada por Guilherme Pinto e outra por Narciso Miranda.
Diz-se à "boca cheia", que um é o mestre e o outro o delfim. Nada a contrapôr.
Mas também não se pode contrapôr, o facto do delfim se querer tornar em mestre.
Todavia, talvez condicionado - ou não - pelo seu elenco, o delfim não se tornou mestre.
Sabe-se, assim o diz o ditado popular "que quem  faz o que sabe, a mais não é obrigado". Pois não.
Assim, importa dirimir o Comandante e o Comandado.
Um bom comandado não implica que seja, obrigatóriamente, um bom comandante.
A verdade, neste caso, é que o comandado até nem foi um mau comandado. Mas, também é verdade que era isso mesmo, comandado. E isso, implica que a iniciativa, a dinânica, estratégia e a organização, era definida e aprovada, pelo comandante.
Ora, o que se verifica é que o delfim que se tornou comandante, não tem pulso para o "leme". E isso, meus caros, ou se tem ou não se tem. Guilherme Pinto, definitivamente, não tem.
Como também não teria Narciso, se tivesse que ser comandado. É que o inverso é também proporcionalmente verdadeiro. Narciso é bom a comandar - não tenho dúvidas - mas seria certamente um mau comandado.
Espero, sinceramente, que a "nau" que é a câmara de Matosinhos seja "governável", e que os "marujos" - ou grumetes - sejam capazes de a segurar. É que, meus amigos, não basta ter um comandante bom, é necessário ter bons executantes (comandados).

7 comentários:

Otília disse...

Não há duas candidaturas socialistas e não há dois socialistas a concorrer à CMM.
Narciso Miranda não é um socialista!...
É militante do Partido Socialista (de que espero que venha a ser expulso) como podia ser do PSD ou do CDS/PP… qualquer partido lhe servirá desde que lhe sirva os seus interesses pessoais.

Outro matosinhense disse...

Isso é que era bom, minha linda.
O que entende a senhora por "socialista"?
Ser falso como o Sócrates? Corrupto como o Lino?
Demagogo como Santos Silva? Atasado mental como o Guilherme Pinto?
Ou cegueta como o Tunes, burro como o Xico Araújo e esperto como o Parada?
Os valores do socialismo não são estes, caríssima Otília!
Narciso é um homem honesto, solidário e cumpridor.
São estes, e não outros os valores do socialismo!

Otília disse...

Honesto só com ele mesmo! ou queria dizer que era Ernesto?... Honesto com Narciso não rima!
O Guilherme Pinto é que vos lixou... e agora é atrasado mental?... Fazem-me lembra a história da raposa e das uvas... Estão verdes ;))

"honesto, solidário e cumpridor"
gostei dos conhecimentos que mostra sobre o que é o socialismo... olhe que não, olhe que não!... estes não são os valores do socialismo ;))

Um bocadinho mais de cultura não lhe ficava nada mal ;))

Morcão completo disse...

Cultura, será escrever frases como «Fazem-me lembra...»?
Cultura, será colocar dois parêntesis a seguir ao ponto e vírgula?
Cultura, será não aspar as palavras quando se cita a história (não será antes, estória?) da raposa e das uvas?
E já agora: não acha, que o manifesto abuso das reticências redunda em manifesto prejuizo da prosa que publica? (Esclareço que elas, as reticências, são inadequadas em cinco das seis vezes que neste texto emprega).
Por fim, duas perguntas, uma delas capciosa:
Já leu (e entendeu) o "Capital" de Marx?
Sabe quem ele foi, o que escreveu e como definiu o que são os valores do socialismo?
Quando se escreve com o sujeito, o predicado e os complementos fora do sítio, contribui-se para a cultura?

Otília disse...

Gostava de saber o motivo porque não publicaram a resposta ao morcão. Lá terei que publicar a resposta no meu... o que aumenta sempre o interesse ;))

Mar de Matosinhos disse...

Cara Otília Gradim.
Após análise ao sucedido, verificaram os administradores deste blogue que o seu comentário foi rejeitado por engano.
Assim, o Mar de Matosinhos apresenta-lhe as mais humildes desculpas, publicando de seguida o comentário envio.
Os melhores cumprimentos.

Caro Morcão

Julgo que algumas pessoas já se fartaram de rir com a sua resposta!
Por isso vou tentar ser simpática na resposta que lhe vou dar…

“Cultura, será escrever frases como «Fazem-me lembra...»?”
Aqui o morcão detectou a falta de um “r” o que é comum em quem tecla com menos atenção. Parabéns! Acredito que um dia terá desejado ser mestre-escola.

“Cultura, será colocar dois parêntesis a seguir ao ponto e vírgula?”
Parabéns! O morcão conseguiu fazer humor mesmo sem querer ou então é alguém que não está habituado a comunicar através das novas tecnologias… ponto e virgula seguido de dois parêntesis significa um grande sorriso ;))

“Cultura, será não aspar as palavras quando se cita a história (não será antes, estória?) da raposa e das uvas?”
Estória?... é caso para pensar que a sua história não deve ter sido muito feliz! Lamento!

“E já agora: não acha, que o manifesto abuso das reticências redunda em manifesto prejuízo da prosa que publica?”
Não, não acho! Pena que não saiba ler nas entrelinhas o significado das reticências mas vou dar uma ajudinha ;))
As reticências são usadas como figura pela qual o orador, interrompendo-se, faz perceber o que não quer dizer expressamente.
Volte a ler e depois desta explicação diga lá se lê o mesmo ;))

“Esclareço que elas, as reticências, são inadequadas em cinco das seis vezes que neste texto emprega”.
Este comentário é tão giro, tão giro como é parvo! Acha que a sua opinião me interessa?... ou imagina-me nos bancos da sua escola??

“Por fim, duas perguntas, uma delas capciosa:
Já leu (e entendeu) o "Capital" de Marx?
Sabe quem ele foi, o que escreveu e como definiu o que são os valores do socialismo?”
Por quem me toma?... acha que leio livros desses?... que horror!! Sabe?... quando fiz a minha formação politica era proibido ler autores com obras incompletas e acabadas por outros ;)))
Já agora aproveito para lhe perguntar se foi com o livro do Karl Marx “O Capital” que aprendeu que "honesto, solidário e cumpridor" eram os valores socialistas??? Não tenho dúvidas que o percebeu!!

“Quando se escreve com o sujeito, o predicado e os complementos fora do sítio, contribui-se para a cultura?”
O morcão tenha cuidado com o que escreve!...
Acha que é bonito andar para ai a sugerir-me que devo arrumar o “sujeito” e os “complementos” no sítio?
Que sítio?

Cuidado com a gripe dos (^@^)(^@^)(^@^)(^@^)

★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★

Matosinhense disse...

Pelo que vejo a Dª Otília tem uma boa escola, mas também deve de ter um bom tacho na Câmara de Matosinhos!!!!...