sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sã habilidosos os gajos!


Aumento de impostos? Que é lá isso?

O homem forte do Banco de Portugal, Constâncio de sua graça, em mais um número de ilusionismo e prestidigitação - será que é ele quem vai com o coelhinho, o soldadinho, o ursinho e o palhaço ao circo? – dizia há dias que o Governo teria de tomar medidas no lado da receita.
Ora, sabendo nós que o Ministério das Finanças não se financia, organizando tômbolas e rifas, as medidas do lado da receita significam muito simplesmente subida de impostos.
Porquê, esta subtileza de linguagem?
Muito simplesmente também, porque, mais tarde – com tais aumentos consumados - poderá Constâncio dizer que não os sugeriu, não os propôs e não os defendeu!
É uma escola que começa a ter muitos seguidores esta, a de não chamar os bois pelo nome.
Exemplos?
A corrupção, palavra da moda que serve para tudo: para a grande corrupção do Freeport; para a pequena corrupção da sucata; para a criminosa gestão do BPN; para as negociatas do Terminal de Contentores; para as fraudes dos contratos de adjudicação das auto-estradas; para o roubo dos contratos de adjudicação dos submarinos.
O barco é o mesmo e estamos todos a bordo? Pois é, mas enquanto uns vão repimpados em primeira, outros vão lá em baixo no porão!





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