terça-feira, 10 de novembro de 2009

Paleio não enche a barriga


Já começou o campeonato de futebol há mais de dois meses e já tem tantos problemas que já preenchiam a época. Agora vai começar o campeonato dos debates. Já foi tempo em que o eleitorado se deixava levar por tiradas discursivas impressionistas. Nesta fase, interessa muito mais as políticas propostas do que o espectáculo dos apresentadores. Os protagonistas, um homem e uma mulher, neste espectáculo eleitoral do faz de conta, fazem papéis diferentes; ele faz o papel de palhaço rico e promete avançar, avançar. Fazer o novo aeroporto de Lisboa, TGV, auto-estradas, etc! Enfim, o progresso. Ela, mulher prudente, puxa-lhe pelo abraço e diz para travar, travar! Não gosta de dívidas! Enfim, engatar a marcha-atrás! Faz o papel do velho do Restelo! O povo vê o espectáculo e ri, ri! Mas a situação não está para rir. Mas que vamos ver e ouvir boas tiradas discursivas, para todos os paladares, lá isso vamos, mas, como diz o povo, “paleio não enche a barriga”

1 comentário:

Anónimo disse...

Narcisismo descreve a característica de personalidade de paixão por si mesmo.
A palavra é derivada da Mitologia Grega. Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão, Narciso suicidou-se por afogamento.
Freud acreditava que algum nível de narcisismo constitui uma parte de todos desde o nascimento [1].
Andrew Morrison afirma que, em adultos, um nível razoável de narcisismo saudável permite que um indivíduo equilibre a percepção de suas necessidades em relação às de outrem [2].
Em psicologia e psiquiatria, o narcisismo muito excessivo é o que dificulta o individuo a ter uma vida satisfatória, é reconhecido como um estado patológico e recebe o nome de Transtorno de personalidade narcisista. Indivíduos com o transtorno julgam-se grandiosos e possuem necessidades de admiração e aprovação de outras pessoas em excesso.
Em psicanálise o narcisismo representa uma modo particular de relação com a sexualidade, sendo um conceito crucial para a formação da teoria psicanalítica tal qual conhecemos hoje, em 1914 Freud lançou o livro Sobre a Introdução do Conceito de Narcisismo, neste livro Freud subdivide o narcisismo em duas fases:
• Narcisismo primário- é a fase auto-erótica, o primeiro modo de satisfação da libido, onde as pulsões buscam satisfação no próprio corpo. Nesse período ainda não existe uma unidade do ego, nem uma diferenciação real do mundo.
• Narcisismo secundário - ocorre em dois momentos: o investimento objetal e o retorno desse investimento para o ego. Quando o bebê já consegue diferenciar seu próprio corpo do mundo externo ele identifica quais as suas necessidades e quem pode satisfazê-las, então concentra em um objeto suas pulsões parciais, geralmente na mãe.
O narcisismo não é apenas uma condição patológica, mas também um protetor do psiquísmo. Um narcisismo “que promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita, cumprida e inteira”. (Houser, 2006, pág. 33). Ultrapassa o auto-erotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro [3]
Os termos "narcisismo" e "narcisista" são freqüentemente utilizados como pejorativos, denotando vaidade ou egoísmo. Quando aplicado a um grupo social, o conceito tem relação com o conceito de elitismo.