A operação Face Oculta já era. Nem tempestade nem abalo.
Aí estão eles, os mesmos de sempre, tenham os nomes próprios que tiverem.
Têm é apelidos comuns: ricos e poderosos.
Traficam-se influências, invocam-se solidariedades passadas, crimes comuns, cozinhados antigos. É como se dissessem: se me tocas, disparo, se investigas, mordo-te.
E o pior é que vamos assistindo passivamente a isto.
Ainda há dias na televisão apareceu um cavalheiro bem falante, daqueles que temos a rodos, a afirmar que o caso Casa Pia não passou de uma alucinação colectiva.
Ou seja, a Polícia Judiciária investiga há anos um bando de energúmenos e, sem qualquer consistência jurídica, são constituídos arguidos!
Já é preciso ser-se mal intencionado para acusar tão impolutos cidadãos.
Afinal, tudo não passa de meras especulações invejosas e matreiras de quem os quer difamar!
Alguém pode acreditar na Justiça que temos?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
PELO DIREITO À INDIGNAÇÃO!
Portugal bateu no fundo! Há que correr com esta corja de bandidos que nos (des) governa há quase 100 anos.
A solução não passa por este ou aquele partido. A solução passa por começar a esticar cordas no Terreiro do Paço.
Todo o conteúdo é público.
Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas: excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.
Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas, por bestas-quadradas!
A diferença entre Portugal e a República Checa é que esta tem o governo em Praga e Portugal tem a praga no governo.
As hierarquias no governo são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis.
Os políticos portugueses mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia.
Qual a diferença entre uma dissolução e uma solução? Uma dissolução seria meter um político num tanque de ácido para que se dissolva. Uma solução seria metê-los a todos.
Portugal bateu no fundo! Há que correr com esta corja de bandidos que nos (des) governa há quase 100 anos.
A solução não passa por este ou aquele partido. A solução passa por começar a esticar cordas no Terreiro do Paço.
Todo o conteúdo é público.
Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas: excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.
Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas, por bestas-quadradas!
A diferença entre Portugal e a República Checa é que esta tem o governo em Praga e Portugal tem a praga no governo.
As hierarquias no governo são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis.
Os políticos portugueses mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia.
Qual a diferença entre uma dissolução e uma solução? Uma dissolução seria meter um político num tanque de ácido para que se dissolva. Uma solução seria metê-los a todos.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Sã habilidosos os gajos!
Aumento de impostos? Que é lá isso?
O homem forte do Banco de Portugal, Constâncio de sua graça, em mais um número de ilusionismo e prestidigitação - será que é ele quem vai com o coelhinho, o soldadinho, o ursinho e o palhaço ao circo? – dizia há dias que o Governo teria de tomar medidas no lado da receita.
Ora, sabendo nós que o Ministério das Finanças não se financia, organizando tômbolas e rifas, as medidas do lado da receita significam muito simplesmente subida de impostos.
Porquê, esta subtileza de linguagem?
Muito simplesmente também, porque, mais tarde – com tais aumentos consumados - poderá Constâncio dizer que não os sugeriu, não os propôs e não os defendeu!
É uma escola que começa a ter muitos seguidores esta, a de não chamar os bois pelo nome.
Exemplos?
A corrupção, palavra da moda que serve para tudo: para a grande corrupção do Freeport; para a pequena corrupção da sucata; para a criminosa gestão do BPN; para as negociatas do Terminal de Contentores; para as fraudes dos contratos de adjudicação das auto-estradas; para o roubo dos contratos de adjudicação dos submarinos.
O barco é o mesmo e estamos todos a bordo? Pois é, mas enquanto uns vão repimpados em primeira, outros vão lá em baixo no porão!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Interesse mundial e o negócio do medo
O pior nem sequer é a ganância desenfreada.
O pior é que a VACINAÇÃO COMPULSIVA faz parte do plano da rápida diminuição da população do planeta!
Uma entre mil pessoas que tomam a vacina morrem da vacina, enquanto da gripe apenas morre um entre 5.000.
Pior, porém, é que mais de 20% dos que tomam a vacina ficam com lesões cerebrais permanentes ou outros danos causados como efeitos secundários, como a infertilidade
O negócio do medo
Sabe que o vírus da gripe suína foi descoberto há 9 anos no Vietname?
Sabe que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO
durante estes 9 anos?
Muitas mortes de gripes normais e pneumonias são simplesmente atribuídas ao vírus da gripe suína sem verificação.
Sabe que os americanos foram os que informaram acerca da eficácia do TAMIFLU (antiviral humano) como preventivo?
Sabe que o TAMIFLU apenas alivia alguns sintomas da gripe comum?
Sabe que a sua eficácia no tratamento da gripe comum está a ser
questionada por grande parte da comunidade científica?
Sabe que perante um SUPOSTO vírus mutante como o H5N1, o TAMIFLU
apenas aliviará alguns sintomas?
Sabe quem comercializa o TAMIFLU? Laboratórios ROCHE.
Sabe a quem a ROCHE comprou a patente do TAMIFLU em 1996? À GILEAD SCIENCES INC.
Sabe quem era o presidente da GILEAD SCIENCES INC. e principal
accionista? DONALD RAMSFELD, ex Secretário da Defesa norte
americana no governo Bush.
Sabe que a principal base do TAMIFLU é o anis estrelado?
Sabe quem é que detém 90% da produção da árvore de anis estrelado? ROCHE.
Sabe que as vendas do TAMIFLU passaram de 254 milhões em 2004 para mais de 1.000 milhões em 2005?
Sabe quantos mais milhões pode ganhar a ROCHE nos próximos meses se
continuar este negócio do medo?
O resumo do negócio é o seguinte: os amigos de Bush decidiram que um fármaco como o TAMIFLU é a solução para uma pandemia que ainda não ocorreu e que causou 100 mortos no mundo inteiro desde há 9 anos.
Este fármaco não cura nem sequer a gripe comum.
O vírus não afecta o ser humano em condições normais.
Ramsfeld vende a patente do TAMIFLU à ROCHE e esta paga-lhe uma verdadeira fortuna.
A ROCHE adquire 90% da produção do anis estrelado que é a base do antiviral.
Os governos do mundo inteiro sentem-se ameaçados por uma pandemia e compram à ROCHE quantidades industriais deste produto.
Nós acabamos por pagar o medicamento, e, Ramsfeld, Cheney e Bush fazem um belo negócio...
ESTAMOS LOUCOS, OU SOMOS TODOS IDIOTAS?
Ao menos passemos este documento para que mais gente saiba.
O pior nem sequer é a ganância desenfreada.
O pior é que a VACINAÇÃO COMPULSIVA faz parte do plano da rápida diminuição da população do planeta!
Uma entre mil pessoas que tomam a vacina morrem da vacina, enquanto da gripe apenas morre um entre 5.000.
Pior, porém, é que mais de 20% dos que tomam a vacina ficam com lesões cerebrais permanentes ou outros danos causados como efeitos secundários, como a infertilidade
O negócio do medo
Sabe que o vírus da gripe suína foi descoberto há 9 anos no Vietname?
Sabe que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO
durante estes 9 anos?
Muitas mortes de gripes normais e pneumonias são simplesmente atribuídas ao vírus da gripe suína sem verificação.
Sabe que os americanos foram os que informaram acerca da eficácia do TAMIFLU (antiviral humano) como preventivo?
Sabe que o TAMIFLU apenas alivia alguns sintomas da gripe comum?
Sabe que a sua eficácia no tratamento da gripe comum está a ser
questionada por grande parte da comunidade científica?
Sabe que perante um SUPOSTO vírus mutante como o H5N1, o TAMIFLU
apenas aliviará alguns sintomas?
Sabe quem comercializa o TAMIFLU? Laboratórios ROCHE.
Sabe a quem a ROCHE comprou a patente do TAMIFLU em 1996? À GILEAD SCIENCES INC.
Sabe quem era o presidente da GILEAD SCIENCES INC. e principal
accionista? DONALD RAMSFELD, ex Secretário da Defesa norte
americana no governo Bush.
Sabe que a principal base do TAMIFLU é o anis estrelado?
Sabe quem é que detém 90% da produção da árvore de anis estrelado? ROCHE.
Sabe que as vendas do TAMIFLU passaram de 254 milhões em 2004 para mais de 1.000 milhões em 2005?
Sabe quantos mais milhões pode ganhar a ROCHE nos próximos meses se
continuar este negócio do medo?
O resumo do negócio é o seguinte: os amigos de Bush decidiram que um fármaco como o TAMIFLU é a solução para uma pandemia que ainda não ocorreu e que causou 100 mortos no mundo inteiro desde há 9 anos.
Este fármaco não cura nem sequer a gripe comum.
O vírus não afecta o ser humano em condições normais.
Ramsfeld vende a patente do TAMIFLU à ROCHE e esta paga-lhe uma verdadeira fortuna.
A ROCHE adquire 90% da produção do anis estrelado que é a base do antiviral.
Os governos do mundo inteiro sentem-se ameaçados por uma pandemia e compram à ROCHE quantidades industriais deste produto.
Nós acabamos por pagar o medicamento, e, Ramsfeld, Cheney e Bush fazem um belo negócio...
ESTAMOS LOUCOS, OU SOMOS TODOS IDIOTAS?
Ao menos passemos este documento para que mais gente saiba.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Olha quem são eles!
Até parecem familiares ou amigos, tantas são as vezes que aparecem lá por casa (salvo seja).
Recordamos para os distraídos: São advogados de defesa nos casos mais manhosos da Justiça.
Saltitam do processo Casa Pia para o de Fátima Felgueiras, da Universidade Independente para o do Apito Dourado e, de todos estes para a Face Oculta.
É verdade que são processos distintos, desligados entre si, mas há uma particularidade que os une: envolvem gente poderosa, gente com muito dinheiro!
Estes cavalheiros bizarros (ou estes bizarros, podendo mesmo não ser cavalheiros) são verdadeiros especialistas na arte de demonstrar o contrário do óbvio, sendo que, o contrário do óbvio pode muito bem ser um eufemismo.
Sócrates, mais fino, chama a estas coisas inverdades. O povo chama-lhe mentiras.
Explica lá isso à tua maneira ó Aleixo:
“Alheio ao significado,
diz o povo, e com razão
quando ouve um grande aldrabão:
dava um bom advogado”.
Todos? Claro que não! Mas, nunca fiando!...António Aleixo tinha umas quadras tão verdadeiras, que será desatino supor que ele mentia em outras…
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Pais e Filhos
Mais uma morte numa parturiente vacinada contra a gripe A.
Mais uma vez em Portalegre.
Mais uma vez a parturiente tinha sido vacinada hà pouco tempo.
Mais uma vez abre-se um inquérito para apurar responsabilidades.
Mais uma vez.......
É tempo de dizer basta. Basta de tanta imcompetência. Basta de querermos impor o que já se viu que está errado.
Quantas mortes mais serão necessárias para se suspender a vacinação em grávidas?
Será que o ministério da saúde não se apercebeu - ainda - da ansiedade, da angústia, da incerteza e da dor que está a causar?
Hoje, as parturientes, não sabem como agir. Dizem-lhes que a vacinação é segura, entretanto todos os dias há noticias de novos casos fatais.
Num País civilizado o programa de vacinação em gravidas já teria sido suspenso, mas em Portugal não.
Será que sabem a dor que é perder um filho?
Para quem é Pai/Mãe sabe exactamente o que quero dizer. Não há nada que apague - jamais - a dor de se perder um filho.
Não tenho mais palavras....
domingo, 22 de novembro de 2009
Solidariedade
No ar sentimos uma leve brisa de advento como afagando em cada um as inquietudes que nos assola, projectando-nos para missões de solidariedade revestidas de espírito natalício, todos os anos renovado, todos os anos sentido de uma maneira mais intensa pelos corações angustiados sempre à procura de encontrar caminhos de ajuda entre os torcicolos da vida tantas vezes angustiantes, tantas vezes envergonhados.
Esta é a realidade latente de quem nada tem e nada possui a não ser a dignidade de Ser Pessoa!
A vida está como está e sobre esta constatação nem vale muito a pena tecer grandes comentários!
É preciso agir!
Felizmente que existem diversas Instituições e Clubes de Serviços, onde trabalham voluntariamente pessoas que empregando o seu tempo ao serviço dos outros, têm como principal objectivo AJUDAR quem mais precisa.
É o caso do Lions Clube da Senhora da Hora.
Clube de Serviços, com trinta anos de existência, adoptou para este ano lionístico o lema “Nós Servimos com Amor”.
Têm sido inúmeras as actividades que os Lions da Cidade da Senhora da Hora têm desenvolvido: desde rastreios visuais, ao empréstimo de cadeiras de rodas, camas articuladas, oferta de óculos, oferta de livros, oferta de computadores, ofertas culturais, ofertas mensais de cabazes que ajudam na alimentação mais de duzentas e cinquenta pessoas, até a Causas mais emblemáticas como a oferta de uma cadeira especial para um paraplégico profundo. Enfim, tudo nos tem motivado para SERVIRMOS a nossa comunidade senhorense e não só.
É por isso que nos multiplicamos em iniciativas na tentativa que os nossos Amigos e a sociedade em geral participem e nos AJUDEM a AJUDAR!
Como verdadeiros Leões à solta, os Lions desejam que a sua Mensagem chegue ao maior número de pessoas.
A colaboração de todos, nas iniciativas que os Lions levam a efeito, será uma prova inestimável que a sociedade local, nos APOIA e está sensível às Causas que defendemos.
De imediato surgem duas acções que importa salientar:
A “Venda de Natal” que funcionará no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Senhora da Hora e será inaugurada no dia 27 de Novembro, sexta-feira, às 15 horas, estando aberta a partir daí, todas as sextas feiras e fins-de-semana até 13 de Dezembro.
Logo a seguir, no dia 28 de Novembro, sábado, pelas 21h30, na Cripta da Igreja da Senhora da Hora, existirá um “Espectáculo de Solidariedade”, com a actuação de dezenas de elementos da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto.
Será um espectáculo único com a garantia da qualidade dos A.A.O.U.P. onde a graça e a irreverência académica darão o mote.
Desde a Tuna, à Orquestra de Tangos, ao Coro, ao Grupo de Fados, às Peças Entreactos, aos Pauliteiros e ao mais que se verá, os ingredientes estarão lá todos para que passemos uma noite agradável e ao preço de “10 Ajudas” contribuamos para que os Lions continuem na senda de “Servir com Amor” quem mais necessita.
Os nossos amigos que ainda não reservaram ou adquiriram os bilhetes poderão fazê-lo no próprio dia 28, à entrada para o Espectáculo que começará – repito – às 21h30.
Esta é mais um escrito de Solidariedade.
Estamos a servir-nos dos nossos amigos, daqueles que sabemos que, através da sua lista de contactos, dos órgãos de Comunicação Social, dos Blogues, das empresas, das Associações, dos Movimentos a que pertencem – estamos a servir-nos de todos, afinal – para que as próximas iniciativas do Lions Clube da Senhora da Hora “Venda de Natal” e “Espectáculo de Solidariedade” tenham o sucesso pretendido por todos.
No ar sentimos uma leve brisa de advento como afagando em cada um as inquietudes que nos assola, projectando-nos para missões de solidariedade revestidas de espírito natalício, todos os anos renovado, todos os anos sentido de uma maneira mais intensa pelos corações angustiados sempre à procura de encontrar caminhos de ajuda entre os torcicolos da vida tantas vezes angustiantes, tantas vezes envergonhados.
Esta é a realidade latente de quem nada tem e nada possui a não ser a dignidade de Ser Pessoa!
A vida está como está e sobre esta constatação nem vale muito a pena tecer grandes comentários!
É preciso agir!
Felizmente que existem diversas Instituições e Clubes de Serviços, onde trabalham voluntariamente pessoas que empregando o seu tempo ao serviço dos outros, têm como principal objectivo AJUDAR quem mais precisa.
É o caso do Lions Clube da Senhora da Hora.
Clube de Serviços, com trinta anos de existência, adoptou para este ano lionístico o lema “Nós Servimos com Amor”.
Têm sido inúmeras as actividades que os Lions da Cidade da Senhora da Hora têm desenvolvido: desde rastreios visuais, ao empréstimo de cadeiras de rodas, camas articuladas, oferta de óculos, oferta de livros, oferta de computadores, ofertas culturais, ofertas mensais de cabazes que ajudam na alimentação mais de duzentas e cinquenta pessoas, até a Causas mais emblemáticas como a oferta de uma cadeira especial para um paraplégico profundo. Enfim, tudo nos tem motivado para SERVIRMOS a nossa comunidade senhorense e não só.
É por isso que nos multiplicamos em iniciativas na tentativa que os nossos Amigos e a sociedade em geral participem e nos AJUDEM a AJUDAR!
Como verdadeiros Leões à solta, os Lions desejam que a sua Mensagem chegue ao maior número de pessoas.
A colaboração de todos, nas iniciativas que os Lions levam a efeito, será uma prova inestimável que a sociedade local, nos APOIA e está sensível às Causas que defendemos.
De imediato surgem duas acções que importa salientar:
A “Venda de Natal” que funcionará no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Senhora da Hora e será inaugurada no dia 27 de Novembro, sexta-feira, às 15 horas, estando aberta a partir daí, todas as sextas feiras e fins-de-semana até 13 de Dezembro.
Logo a seguir, no dia 28 de Novembro, sábado, pelas 21h30, na Cripta da Igreja da Senhora da Hora, existirá um “Espectáculo de Solidariedade”, com a actuação de dezenas de elementos da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto.
Será um espectáculo único com a garantia da qualidade dos A.A.O.U.P. onde a graça e a irreverência académica darão o mote.
Desde a Tuna, à Orquestra de Tangos, ao Coro, ao Grupo de Fados, às Peças Entreactos, aos Pauliteiros e ao mais que se verá, os ingredientes estarão lá todos para que passemos uma noite agradável e ao preço de “10 Ajudas” contribuamos para que os Lions continuem na senda de “Servir com Amor” quem mais necessita.
Os nossos amigos que ainda não reservaram ou adquiriram os bilhetes poderão fazê-lo no próprio dia 28, à entrada para o Espectáculo que começará – repito – às 21h30.
Esta é mais um escrito de Solidariedade.
Estamos a servir-nos dos nossos amigos, daqueles que sabemos que, através da sua lista de contactos, dos órgãos de Comunicação Social, dos Blogues, das empresas, das Associações, dos Movimentos a que pertencem – estamos a servir-nos de todos, afinal – para que as próximas iniciativas do Lions Clube da Senhora da Hora “Venda de Natal” e “Espectáculo de Solidariedade” tenham o sucesso pretendido por todos.
sábado, 21 de novembro de 2009
O Poder da vírgula
Esta não é nova.
Circula por aí, e daqui leva apenas uns arranjos.
Falo da vírgula, o sinal de pontuação que pode determinar o sentido duma frase.
Pode ser uma pausa…ou não.
Não, espere.
Não espere.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
Pode mudar uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
E para terminar, mais esta:
Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura.
Coloque lá a vírgula.
Tanto pode ser depois de tem, como depois de mulher.
Que tal? Com qual se identifica?
Experimente agora uma variante:
Coloque a vírgula depois de soubesse e um ponto final depois de quatro.
Está melhor assim?
Circula por aí, e daqui leva apenas uns arranjos.
Falo da vírgula, o sinal de pontuação que pode determinar o sentido duma frase.
Pode ser uma pausa…ou não.
Não, espere.
Não espere.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
Pode mudar uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
E para terminar, mais esta:
Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura.
Coloque lá a vírgula.
Tanto pode ser depois de tem, como depois de mulher.
Que tal? Com qual se identifica?
Experimente agora uma variante:
Coloque a vírgula depois de soubesse e um ponto final depois de quatro.
Está melhor assim?
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Curso de masturbação
Ainda não percebemos porque ainda não se acabou com este preconceito e ficam tão ralados por falar num acto tão antigo como Adão e Eva. E tudo isto porque a Secretaria da Educação e da Juventude da Extremadura pretende acabar com os mitos sobre a masturbação.
As aulas têm como alvo jovens dos 14 aos 17 anos e estão a incendiar os ânimos entre pais e educadores, apesar de serem facultativas e de pretenderem apenas, ajudar os adolescentes a encarar a sexualidade de forma natural.
Do programa das aulas fazem parte matérias sobre anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina, mas também técnicas de masturbação e uso de objectos eróticos.
A secretária de Juventude da Extremadura, defende que o novo curso "não deveria escandalizar ninguém, principalmente porque todos nós fomos adolescentes algum dia e todos nós temos sexualidade" e sublinha que a masturbação é apenas um dos aspectos do curso.
O programa tem muitos mais aspectos, como hábitos saudáveis, auto-estima, afectividade, identidade de género, doenças de transmissão sexual... e esperamos derrubar muitos mitos negativos sobre a masturbação, claro. No entanto fica a nota: a Associação de Pais Católicos da Extremadura, formou um grupo de protesto que ameaça levar o governo regional aos tribunais.
Que levem. Mas gostaríamos que sobre este tema deixassem a vossa opinião.
Ainda não percebemos porque ainda não se acabou com este preconceito e ficam tão ralados por falar num acto tão antigo como Adão e Eva. E tudo isto porque a Secretaria da Educação e da Juventude da Extremadura pretende acabar com os mitos sobre a masturbação.
As aulas têm como alvo jovens dos 14 aos 17 anos e estão a incendiar os ânimos entre pais e educadores, apesar de serem facultativas e de pretenderem apenas, ajudar os adolescentes a encarar a sexualidade de forma natural.
Do programa das aulas fazem parte matérias sobre anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina, mas também técnicas de masturbação e uso de objectos eróticos.
A secretária de Juventude da Extremadura, defende que o novo curso "não deveria escandalizar ninguém, principalmente porque todos nós fomos adolescentes algum dia e todos nós temos sexualidade" e sublinha que a masturbação é apenas um dos aspectos do curso.
O programa tem muitos mais aspectos, como hábitos saudáveis, auto-estima, afectividade, identidade de género, doenças de transmissão sexual... e esperamos derrubar muitos mitos negativos sobre a masturbação, claro. No entanto fica a nota: a Associação de Pais Católicos da Extremadura, formou um grupo de protesto que ameaça levar o governo regional aos tribunais.
Que levem. Mas gostaríamos que sobre este tema deixassem a vossa opinião.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Eles sabem do que falam!
Mais uma traquinice do João da Ilha:
Diz ele, o Alberto João, que não tem nada a ver com a «Sicília Hispânica».
E diz mais, mesmo para quem o não quer ouvir: «nada tenho a ver com aquela gente, nem quero saber daquilo para nada».
Sabem quem são, segundo ele, estes “sicilianos” e “aquilo”?
Exactamente esses, caríssimos compatriotas.
Ouçamos agora outro madeirense, o Joe Berardo.
Pois este senhor anda feliz da vida! Diz que existe em Portugal petróleo em quantidades que justificam a exploração.
E já anda metido de corpo e alma no negócio; diz que “vai ser muito bom para toda a gente”. E ainda há quem acredite nisto...
Conhece-se algum país em que o facto de existir petróleo é, ou foi, muito bom para toda a gente?
Estes “berardos” já há muito descobriram as suas jazidas de “petróleo”, o verdadeiro combustível que há gerações e gerações os enriquece escandalosamente: corre nas veias dos milhões de trabalhadores que exploram... em todo o mundo.
Diz ele, o Alberto João, que não tem nada a ver com a «Sicília Hispânica».
E diz mais, mesmo para quem o não quer ouvir: «nada tenho a ver com aquela gente, nem quero saber daquilo para nada».
Sabem quem são, segundo ele, estes “sicilianos” e “aquilo”?
Exactamente esses, caríssimos compatriotas.
Ouçamos agora outro madeirense, o Joe Berardo.
Pois este senhor anda feliz da vida! Diz que existe em Portugal petróleo em quantidades que justificam a exploração.
E já anda metido de corpo e alma no negócio; diz que “vai ser muito bom para toda a gente”. E ainda há quem acredite nisto...
Conhece-se algum país em que o facto de existir petróleo é, ou foi, muito bom para toda a gente?
Estes “berardos” já há muito descobriram as suas jazidas de “petróleo”, o verdadeiro combustível que há gerações e gerações os enriquece escandalosamente: corre nas veias dos milhões de trabalhadores que exploram... em todo o mundo.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Corrupção...
Mas que raio!!! Já não basta termos que levar com o Benfica a ganhar jogos??
Dizia-me um amigo hoje:
« algo se passa no nosso País»,
ao qual eu respondi: « porque dizes isso?»
retorquiu-me rápidamente, « então não vês? numa altura em que o Benfica "massacra" quem lhe aparece à frente, numa altura em que 6 milhões de Portugueses andam felizes, logo surgem meia dúzia de corruptos (pseudo, digo eu) a estragarem-nos o nosso estado ébrio»
Upsss, ébrio??
«essa não entendi, ébrio?» disse-lhe eu.
« sim ébrio. É que já não nos lembravamos de estar tantos jogos a ganhar. É motivo para festejar. Aliás, comecei na primeira jornada e ainda não parei. Isto é que tem sido. Só existe um problema»
« ai sim? e qual é? - perguntei-lhe - inocentemente - eu
« a minha garrafeira não se consegue recompor»
Desatamos a rir os dois.
Meio a sério, meio a brincar, vai-se dizendo algumas verdades.
Aquele breve dialogo, clubites à parte, serviu de entroito à famigerada corrupção que grassa um pouco por todo o mundo.
Há quem compare - em termos governamentais e, comportamentais, claro está - Portugal e Itália
Em Itália temos Berlusconi e suas "bambinas", em Portugal temos José Socrates e os seus "meninos".
O que os une? o facto de ambos serem - permanentemente - vigiados.
Em Itália Berlusconi é perseguido e fotografado. A sua vida privada é remexida e vasculhada. As suas proezas sexuais e comportamentais - no entendimento dele, claro está - desvalorizadas e, quiça, menosprezadas. Então o homem não pode ter atributos para "papar" uma "garina" de 18 anos sem ter que lhe prometer emprego??? Claro que sim, mas não seria a mesma coisa...
Já com José Socrates o caso muda de figurino. É perseguido, mas não é fotografado - isso é para os seus amigos ou amigos dos seus amigos - Socrates, foi - alegadamente - apanhado nas malhas das escutas telefónicas.
Mais coisas em comum? São ambos chefes do Governo dos seus Países e ambos estão "fragilizados" perante os seus concidadãos.
Ambos - diz-se - gostam de "controlar" a comunicação social, mas ambos se dizem perseguido por ela!!!
Socrates pelo "jornal da noite" da TVI, Berlusconi pelos paparazzi. Ou seria pelos "papa-ragazzas"???
Socrates diz-se "triste" pelos amigos, Berlusconi pelas amigas.
O amigo de Socrates - alegadamente - terá recebido uma prenda num saco, as amigas de Berlusconi no pacote.
Corrupção? Nada disso...
Deixemo-nos de "estórias" e falemos de coisas sérias, por quantos é que o Benfica vai ganhar no proximo jogo?
É como diz o meu amigo, "podiamos ganhar por poucos, mas não seria a mesma coisa"
domingo, 15 de novembro de 2009
O que diz Sócrates
Ouvimo-lo na SIC:
Nem ele (Sócrates) nem o governo tiveram conhecimento “oficial” do assunto TVI / Prisa. E diz mais: que a notícia do Sol é uma “inverdade”.
Repare-se na finura da coisa: “oficial” o conhecimento; “inverdade” a notícia!
- Surpreendente o tipo de linguagem utilizada?
- Nada disso!
Já Américo Tomás, o venerando presidente, dos tempos da outra senhora (da senhora fascista, evidentemente) sustentava que, quando um chefe queria falar ao seu povo – e não queria, naturalmente, dar-lhe contas do que se passava - devia usar uma linguagem erudita, em que as massas populares não metessem dente, porque – dizia - tal postura, além de conferir ao orador um ar culto e inteligente, limitava bastante as possibilidades de contestação. E a verdade é que, dantes, limitava!
Agora não! Mas, Sócrates não é o único político a usar este tipo de linguagem.
- Se podíamos trazer aqui ditos do género, proferidos por outros “artistas”? - Podíamos, mas era a mesma coisa! Não estamos é permanentemente à escuta: funcionamos com o mesmo horario das tascas galegas:
Nem ele (Sócrates) nem o governo tiveram conhecimento “oficial” do assunto TVI / Prisa. E diz mais: que a notícia do Sol é uma “inverdade”.
Repare-se na finura da coisa: “oficial” o conhecimento; “inverdade” a notícia!
- Surpreendente o tipo de linguagem utilizada?
- Nada disso!
Já Américo Tomás, o venerando presidente, dos tempos da outra senhora (da senhora fascista, evidentemente) sustentava que, quando um chefe queria falar ao seu povo – e não queria, naturalmente, dar-lhe contas do que se passava - devia usar uma linguagem erudita, em que as massas populares não metessem dente, porque – dizia - tal postura, além de conferir ao orador um ar culto e inteligente, limitava bastante as possibilidades de contestação. E a verdade é que, dantes, limitava!
Agora não! Mas, Sócrates não é o único político a usar este tipo de linguagem.
- Se podíamos trazer aqui ditos do género, proferidos por outros “artistas”? - Podíamos, mas era a mesma coisa! Não estamos é permanentemente à escuta: funcionamos com o mesmo horario das tascas galegas:
Abrimos cuando venimos,
cerramos cuando nos vamos.
Y…si viene y no estamos
Es que no coincidimos.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
“Godinho fotografado a dar saco a Vara”
A notícia é do Correio da Manhã.
À cabeça: “Vigilâncias a ex-ministro demonstram que era próximo de sucateiro”.
A notícia:
“…está documentado um encontro entre Godinho e Vara considerado suspeito pelos investigadores. As fotografias dão conta de que estavam ambos numa zona de estacionamento, com os carros de alta cilindrada parados lado a lado, e cumprimentavam-se de forma efusiva.
Depois, Godinho entregou a Armando Vara um saco de papel, com asas, e o ex-ministro sorriu depois de espreitar para o interior. O encontro foi fugaz e Vara levou a encomenda de Godinho. A Judiciária não apurou qual seria o conteúdo do saco,…”.
Leram bem? Recapitulemos:
1) Godinho deu um saco a Vara.
2) Vara espreitou para dentro do saco e sorriu.
3) Vara levou a encomenda de Godinho para parte incerta.
Atenção, porém: o saco tinha asas - pormenor não negligenciável, já que, tendo asas, bem podia tratar-se dum saco voador. Ainda por cima, equipado com descodificador, para não deixar rasto.
O Mar de Matosinhos está em condições de adiantar que não se confirmam rumores postos a circular, segundo os quais, o conteúdo do saco seria uma barrica de ovos-moles, e ainda um taparuere com caldeirada de enguias à moda da Barra.
Também sem fundamento – está absolutamente confirmado - é a versão popular que dava conta de que o famoso saco continha peças de louça artística das Caldas.
Assim não sendo, aceitam-se apostas sobre o que fez sorrir Vara, ao ver o que estava no saco.
Este homem riu!
Riu de quê, afinal?
À cabeça: “Vigilâncias a ex-ministro demonstram que era próximo de sucateiro”.
A notícia:
“…está documentado um encontro entre Godinho e Vara considerado suspeito pelos investigadores. As fotografias dão conta de que estavam ambos numa zona de estacionamento, com os carros de alta cilindrada parados lado a lado, e cumprimentavam-se de forma efusiva.
Depois, Godinho entregou a Armando Vara um saco de papel, com asas, e o ex-ministro sorriu depois de espreitar para o interior. O encontro foi fugaz e Vara levou a encomenda de Godinho. A Judiciária não apurou qual seria o conteúdo do saco,…”.
Leram bem? Recapitulemos:
1) Godinho deu um saco a Vara.
2) Vara espreitou para dentro do saco e sorriu.
3) Vara levou a encomenda de Godinho para parte incerta.
Atenção, porém: o saco tinha asas - pormenor não negligenciável, já que, tendo asas, bem podia tratar-se dum saco voador. Ainda por cima, equipado com descodificador, para não deixar rasto.
O Mar de Matosinhos está em condições de adiantar que não se confirmam rumores postos a circular, segundo os quais, o conteúdo do saco seria uma barrica de ovos-moles, e ainda um taparuere com caldeirada de enguias à moda da Barra.
Também sem fundamento – está absolutamente confirmado - é a versão popular que dava conta de que o famoso saco continha peças de louça artística das Caldas.
Assim não sendo, aceitam-se apostas sobre o que fez sorrir Vara, ao ver o que estava no saco.
Este homem riu!
Riu de quê, afinal?
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Produtividade….
Veio hoje a lume na comunicação social que os portugueses são pouco produtivos em comparação com o resto da Europa, a diferença? Cerca de 30%.
Ora, havendo também um estudo que aponta para o facto de os Portugueses serem dos que mais tempo passam nos seus locais de trabalho, poderá, à partida parece incongruente, mas não é, atendamos a um trabalhador que pratica o horário de 8 horas.
- Atrasa-se 20 minutos à chegada porque teve que levar o filho á escola e ainda teve dificuldade para arranjar estacionamento (gratuito), ou então porque o serviço de transportes públicos é deficiente e o motorista do autocarro ou do metro se atrasou; O sacana…
- Chegado ao seu local de trabalho, cumprimenta os seus colegas, um a um, com apertos de mão (aos cavalheiros) e com beijinhos às senhoras, mandando às malvas as recomendações higieno-sanitárias do Ministério da Saúde. Que se lixe a gripe A…
- Eis que chegado á sua secretária, liga o computador e, impelido por rebate de memória, lembra-se que com o frenesim de ter acordado tarde ainda não tomou o pequeno-almoço. Vai daí, e até porque o computador é um Celeron – demora arrancar – desce para tomar o pequeno-almoço. Primeiro está a saúde, o trabalho que espere…
- Chegado ao café, deleita-se com uma meia de leite e um pão com manteiga (integral, para não engordar), transveste-se de comentador desportivo e toca a comentar os últimos acontecimentos desportivos do clube da sua terra. O computador ainda não arrancou…
- Sobe para o seu local de trabalho. O computador, que o seu chefe teima em não substituir, já arrancou, mas ainda não pode trabalhar, está a correr o anti-vírus. Bem, mais 10 minutos não fazem mal. Aproveita para mandar uns piropos à boazona da colega do lado.
- Corrido o anti-vírus, abre o Outlook e verifica que tem 25 novas mensagens. Que maçada, pode ser importante. São só mais 10 minutos…
- Após uma verificação rápida, vê se são todos do Tó Mané, seu padrinho de casamento, grande bardino, que só envia “material” de primeira. Que se lixe, agora quero ver…
- Após 40 minutos de abre e fecha – os mails, claro está – resolve reencaminha-los para mais uns amigos, afinal aquilo é material de primeira e não é digno de ir directamente para a reciclagem. É uma obrigação moral, material de primeira merece tratamento igual….
- Após este “trabalho” tão frutuoso, olha para o relógio e verifica que já é meio-dia. Quase que se esquecia que tem que passar pela farmácia para comprar benuron para o miúdo. Fecha ao meio-dia e meio, é melhor desligar o computador e despachar-se. De tarde faço o trabalho…
- Contudo, como a seguir vai almoçar é melhor despedir-se já dos colegas. Mais beijos e cumprimentos de mão.
- Hora e meia para o almoço.
Imaginem uma situação semelhante ou parecida da parte da tarde!!!
É somente culpa do funcionário? Claro que não.
Começa desde logo pela incapacidade – não estou a generalizar, nem quero – dos directores, responsáveis, gerentes, administradores, chefes e afins.
Em Portugal trabalha-se – ainda – muito em cima do joelho.
Não há planificações, metodologias e organização no trabalho e, quando há, perdem-se tempos infinitos com mapas, mapinhas, desenhos e desenhinhos.
É o que temos.
Ora, havendo também um estudo que aponta para o facto de os Portugueses serem dos que mais tempo passam nos seus locais de trabalho, poderá, à partida parece incongruente, mas não é, atendamos a um trabalhador que pratica o horário de 8 horas.
- Atrasa-se 20 minutos à chegada porque teve que levar o filho á escola e ainda teve dificuldade para arranjar estacionamento (gratuito), ou então porque o serviço de transportes públicos é deficiente e o motorista do autocarro ou do metro se atrasou; O sacana…
- Chegado ao seu local de trabalho, cumprimenta os seus colegas, um a um, com apertos de mão (aos cavalheiros) e com beijinhos às senhoras, mandando às malvas as recomendações higieno-sanitárias do Ministério da Saúde. Que se lixe a gripe A…
- Eis que chegado á sua secretária, liga o computador e, impelido por rebate de memória, lembra-se que com o frenesim de ter acordado tarde ainda não tomou o pequeno-almoço. Vai daí, e até porque o computador é um Celeron – demora arrancar – desce para tomar o pequeno-almoço. Primeiro está a saúde, o trabalho que espere…
- Chegado ao café, deleita-se com uma meia de leite e um pão com manteiga (integral, para não engordar), transveste-se de comentador desportivo e toca a comentar os últimos acontecimentos desportivos do clube da sua terra. O computador ainda não arrancou…
- Sobe para o seu local de trabalho. O computador, que o seu chefe teima em não substituir, já arrancou, mas ainda não pode trabalhar, está a correr o anti-vírus. Bem, mais 10 minutos não fazem mal. Aproveita para mandar uns piropos à boazona da colega do lado.
- Corrido o anti-vírus, abre o Outlook e verifica que tem 25 novas mensagens. Que maçada, pode ser importante. São só mais 10 minutos…
- Após uma verificação rápida, vê se são todos do Tó Mané, seu padrinho de casamento, grande bardino, que só envia “material” de primeira. Que se lixe, agora quero ver…
- Após 40 minutos de abre e fecha – os mails, claro está – resolve reencaminha-los para mais uns amigos, afinal aquilo é material de primeira e não é digno de ir directamente para a reciclagem. É uma obrigação moral, material de primeira merece tratamento igual….
- Após este “trabalho” tão frutuoso, olha para o relógio e verifica que já é meio-dia. Quase que se esquecia que tem que passar pela farmácia para comprar benuron para o miúdo. Fecha ao meio-dia e meio, é melhor desligar o computador e despachar-se. De tarde faço o trabalho…
- Contudo, como a seguir vai almoçar é melhor despedir-se já dos colegas. Mais beijos e cumprimentos de mão.
- Hora e meia para o almoço.
Imaginem uma situação semelhante ou parecida da parte da tarde!!!
É somente culpa do funcionário? Claro que não.
Começa desde logo pela incapacidade – não estou a generalizar, nem quero – dos directores, responsáveis, gerentes, administradores, chefes e afins.
Em Portugal trabalha-se – ainda – muito em cima do joelho.
Não há planificações, metodologias e organização no trabalho e, quando há, perdem-se tempos infinitos com mapas, mapinhas, desenhos e desenhinhos.
É o que temos.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Paleio não enche a barriga
Já começou o campeonato de futebol há mais de dois meses e já tem tantos problemas que já preenchiam a época. Agora vai começar o campeonato dos debates. Já foi tempo em que o eleitorado se deixava levar por tiradas discursivas impressionistas. Nesta fase, interessa muito mais as políticas propostas do que o espectáculo dos apresentadores. Os protagonistas, um homem e uma mulher, neste espectáculo eleitoral do faz de conta, fazem papéis diferentes; ele faz o papel de palhaço rico e promete avançar, avançar. Fazer o novo aeroporto de Lisboa, TGV, auto-estradas, etc! Enfim, o progresso. Ela, mulher prudente, puxa-lhe pelo abraço e diz para travar, travar! Não gosta de dívidas! Enfim, engatar a marcha-atrás! Faz o papel do velho do Restelo! O povo vê o espectáculo e ri, ri! Mas a situação não está para rir. Mas que vamos ver e ouvir boas tiradas discursivas, para todos os paladares, lá isso vamos, mas, como diz o povo, “paleio não enche a barriga”
Já começou o campeonato de futebol há mais de dois meses e já tem tantos problemas que já preenchiam a época. Agora vai começar o campeonato dos debates. Já foi tempo em que o eleitorado se deixava levar por tiradas discursivas impressionistas. Nesta fase, interessa muito mais as políticas propostas do que o espectáculo dos apresentadores. Os protagonistas, um homem e uma mulher, neste espectáculo eleitoral do faz de conta, fazem papéis diferentes; ele faz o papel de palhaço rico e promete avançar, avançar. Fazer o novo aeroporto de Lisboa, TGV, auto-estradas, etc! Enfim, o progresso. Ela, mulher prudente, puxa-lhe pelo abraço e diz para travar, travar! Não gosta de dívidas! Enfim, engatar a marcha-atrás! Faz o papel do velho do Restelo! O povo vê o espectáculo e ri, ri! Mas a situação não está para rir. Mas que vamos ver e ouvir boas tiradas discursivas, para todos os paladares, lá isso vamos, mas, como diz o povo, “paleio não enche a barriga”
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Escreve Joaquim, estás perdoado
Afinal o Baliês faz escola. Vejam só onde já vai!
Armando Vara, melhor, o Dr. Armando Vara, um turbo-licenciado à pressa na Independente (apenas 2 dias antes de assumir a direcção na CGD) no mesmo tempo de Sócrates, pede a "suspenção" do seu mandato (e não a suspensão)!
Segue o traslado. (Está no 4º. parágrafo da nota distribuida à imprensa em 3 de Novembro/09):
«Suspenção e não renuncia porque tal poderia ser entendida com assumpção de culpa.»
E já agora porque renuncia também ao acento agudo em falta?
Armando Vara, melhor, o Dr. Armando Vara, um turbo-licenciado à pressa na Independente (apenas 2 dias antes de assumir a direcção na CGD) no mesmo tempo de Sócrates, pede a "suspenção" do seu mandato (e não a suspensão)!
Segue o traslado. (Está no 4º. parágrafo da nota distribuida à imprensa em 3 de Novembro/09):
«Suspenção e não renuncia porque tal poderia ser entendida com assumpção de culpa.»
E já agora porque renuncia também ao acento agudo em falta?
Hipocrisia do Ser…
Nesta vida que nada nos almeja de bom, acresce ainda a hipocrisia do Ser.
O Ser, “homem” de facetas múltiplas, escorreito nas palavras e de influências várias, nada mais é que um Ser.
E, aí é que surge o busílis da questão. O facto de o Ser ter facetas múltiplas, torna-o imprevisível, inconstante, por que não dize-lo, “não recomendável”.
Falar de condição humana não é fácil. O Ser, por norma, é inconstante. É mutável.
A inconstância permite ter a “capacidade” de prescindir do seu “eu”, da sua personalidade e da sua maneira de pensar e de agir. Tudo isto em “troco” de algo ou de alguém.
O hipócrita, é aquele Ser que está sempre de faca na mão à procura do próximo alvo. E se a faca é sempre a mesma, os alvos vão variando conforme os interesses.
Amigo dele próprio, diz-se muito amigo dos outros. É o requisito chave para os hipócritas.
Será um reflexo da nossa sociedade? Sinceramente não me parece, parece-me mais um reflexo da personalidade de cada um.
Num mundo cada vez mais egoísta, sobressaem os hipócritas. Palmadinha daqui, palmadinha dali e assim vão levando a água ao seu moinho. Normalmente conflituosos, julgam-se senhores de toda a razão e mais alguma. Movimentam-se na chafurdice que nem porcos, é o seu habitat natural.
Amizade, solidariedade, cumplicidade, respeito e compreensão, são palavras estranhas que não podem entrar ao serviço.
De vez em quando faz bem “falar” nisto. Perdemo-nos muitas vezes em fait divers, e não temos a capacidade de olhar bem à nossa volta.
Fica o desabafo…
O Ser, “homem” de facetas múltiplas, escorreito nas palavras e de influências várias, nada mais é que um Ser.
E, aí é que surge o busílis da questão. O facto de o Ser ter facetas múltiplas, torna-o imprevisível, inconstante, por que não dize-lo, “não recomendável”.
Falar de condição humana não é fácil. O Ser, por norma, é inconstante. É mutável.
A inconstância permite ter a “capacidade” de prescindir do seu “eu”, da sua personalidade e da sua maneira de pensar e de agir. Tudo isto em “troco” de algo ou de alguém.
O hipócrita, é aquele Ser que está sempre de faca na mão à procura do próximo alvo. E se a faca é sempre a mesma, os alvos vão variando conforme os interesses.
Amigo dele próprio, diz-se muito amigo dos outros. É o requisito chave para os hipócritas.
Será um reflexo da nossa sociedade? Sinceramente não me parece, parece-me mais um reflexo da personalidade de cada um.
Num mundo cada vez mais egoísta, sobressaem os hipócritas. Palmadinha daqui, palmadinha dali e assim vão levando a água ao seu moinho. Normalmente conflituosos, julgam-se senhores de toda a razão e mais alguma. Movimentam-se na chafurdice que nem porcos, é o seu habitat natural.
Amizade, solidariedade, cumplicidade, respeito e compreensão, são palavras estranhas que não podem entrar ao serviço.
De vez em quando faz bem “falar” nisto. Perdemo-nos muitas vezes em fait divers, e não temos a capacidade de olhar bem à nossa volta.
Fica o desabafo…
sábado, 7 de novembro de 2009
Todos precisam de comer fruta
Muitos sofrem em silêncio
Há muito tempo que denunciamos a fome no país, mas também e sobretudo na nossa terra. Este sábado, foi dia de muito frio e em poucas palavras se dirá que lembramos a história dramática que vivem muitos dos nossos conterrâneos e com grande dor para todos nós. Não esqueçamos os jovens que também são os filhos da fome. Qualquer cidadão com profundo conhecimento da realidade social preocupa-se e continuará a preocupar-se de uma realidade dramática que é evidente. A da existência de muitas famílias que passam actualmente fome na Região
De acordo com o que vamos ouvindo e até mesmo constatando, recordamos que neste momento, a pobreza e a fome já não tem apenas a ver com os sem-abrigo. Mesmo para aqueles que trabalham ou que vivem com baixas pensões, a fome é uma realidade».
O pior, referimos, é que muitas destas famílias sofrem este problema em silêncio, nas suas casas, por vergonha. Adiantamos que o problema, é muito mais evidente no interior do concelho em que a agricultura no passado era a de subsistência, como existia nas zonas mais rurais que atenuavam a situação, já não está tão presente no dia-a-dia das populações».
Por isso, queremos e defendemos um programa emergêncial de apoio às famílias afectadas pelo desemprego, que recebem baixos salários e miseráveis pensões e abonos de família.
Senhores bloguistas vamos sensibilizar os homens do poder e unamo-nos por esta causa. Falem nos vossos blogues, para que o nosso apelo chegue em forma de proposta ao executivo da câmara e até à Assembleia Municipal.
Muitos sofrem em silêncio
Há muito tempo que denunciamos a fome no país, mas também e sobretudo na nossa terra. Este sábado, foi dia de muito frio e em poucas palavras se dirá que lembramos a história dramática que vivem muitos dos nossos conterrâneos e com grande dor para todos nós. Não esqueçamos os jovens que também são os filhos da fome. Qualquer cidadão com profundo conhecimento da realidade social preocupa-se e continuará a preocupar-se de uma realidade dramática que é evidente. A da existência de muitas famílias que passam actualmente fome na Região
De acordo com o que vamos ouvindo e até mesmo constatando, recordamos que neste momento, a pobreza e a fome já não tem apenas a ver com os sem-abrigo. Mesmo para aqueles que trabalham ou que vivem com baixas pensões, a fome é uma realidade».
O pior, referimos, é que muitas destas famílias sofrem este problema em silêncio, nas suas casas, por vergonha. Adiantamos que o problema, é muito mais evidente no interior do concelho em que a agricultura no passado era a de subsistência, como existia nas zonas mais rurais que atenuavam a situação, já não está tão presente no dia-a-dia das populações».
Por isso, queremos e defendemos um programa emergêncial de apoio às famílias afectadas pelo desemprego, que recebem baixos salários e miseráveis pensões e abonos de família.
Senhores bloguistas vamos sensibilizar os homens do poder e unamo-nos por esta causa. Falem nos vossos blogues, para que o nosso apelo chegue em forma de proposta ao executivo da câmara e até à Assembleia Municipal.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Perspectivam-se mudanças em Leça do Balio
«MUDANÇA
Dois são pressupostos fundamentais para a mudança: a atitude e a vontade, que dependem do candidato. O terceiro não depende do próprio: o apoio que é igual à vontade dos pares em mudar.
Quanto aos primeiros pressupostos podem contar comigo, os militantes de Leça do Balio. Quanto ao segundo só os próprios podem "esmiuçar", ou seja expressar-se.
O Catão Baliense».
Calma amigo!
Se não percebeu, não é grave!
Aquele texto ninguém o entende é certo, mas também não tem importância!
Vem acompanhado duma fotografia (não sabemos é se do seu autor...).
Faz lembrar um certo doutor baliense conhecido no meio pelos repetidos (e impunes) ataques à gramática.
"Patadas", como diz o povo!
Ainda por cima diz que os militantes de Leça do Balio podem contar com ele!
Isso é que não, pelo amor de Deus!
Temos medo que Deus nos não entenda e nos ponha a todos fora de cambulhada!
Alguém consegue perceber o que estes gajos querem dizer? Meu Deus, como é possível tamanha incapacidade de comunicar?
Dois são pressupostos fundamentais para a mudança: a atitude e a vontade, que dependem do candidato. O terceiro não depende do próprio: o apoio que é igual à vontade dos pares em mudar.
Quanto aos primeiros pressupostos podem contar comigo, os militantes de Leça do Balio. Quanto ao segundo só os próprios podem "esmiuçar", ou seja expressar-se.
O Catão Baliense».
Calma amigo!
Se não percebeu, não é grave!
Aquele texto ninguém o entende é certo, mas também não tem importância!
Vem acompanhado duma fotografia (não sabemos é se do seu autor...).
Faz lembrar um certo doutor baliense conhecido no meio pelos repetidos (e impunes) ataques à gramática.
"Patadas", como diz o povo!
Ainda por cima diz que os militantes de Leça do Balio podem contar com ele!
Isso é que não, pelo amor de Deus!
Temos medo que Deus nos não entenda e nos ponha a todos fora de cambulhada!
Alguém consegue perceber o que estes gajos querem dizer? Meu Deus, como é possível tamanha incapacidade de comunicar?
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
No Tempo do Tudo e do Nada
Em Matosinhos nada acontece!
Casos de violência doméstica vulgo de faca e alguidar, casos de maus-tratos a idosos ou a crianças, casos de pícaros comendados e descomendados em seguida, casos de fraudes com ou sem ou por paixão, casos de cobiça pelo lugar de outrem, são factos que não acontecem em Matosinhos.
Também não acontecem em Matosinhos situações de exploração do trabalho infantil e do trabalho de emigrantes, situações de fome e de miséria, situações de desemprego e emprego precário, situações de roubo e agressão, situações de toxicodependência, situações de amores, desamores e divórcios cor-de-rosa, situações de atentado aos bons costumes, situações de sexo explícito, implícito ou perversidade mental.
Em Matosinhos, o seu jet-set tem como particularidade principal não se encontrar em festas mundanas, porque as não há, porque não se realizam, porque a crise há muito que para ele chegou e não há dinheiro para estroinices, se é que alguma vez houve jet-set em Matosinhos. Os momentos em que o pretenso jet-set matosinhense convive entre si, são em funerais e nas missas do sétimo dia, porque aqui, onde a cor preta ou cinzenta predomina, não é preciso novas toilettes, apenas é preciso ter cuidado com o cheiro a naftalina. Pena é que nos funerais e missa do sétimo dia não haja a mesma tradição que a Política portuguesa introduziu nesta Terceira República, a política do croquete e da carne assada.
Em Matosinhos tudo acontece!
Tem uma autarquia que já é a maior empregadora do concelho, que faz empréstimos à banca para pagar juros de anteriores empréstimos bancários, que não consegue captar investimentos públicos e privados, que nas taxas autárquicas cobra os valores máximos permitidos por lei, que destruiu o tecido agrícola, industrial e comercial do concelho, que publicamente anuncia projectos inexequíveis para a cidade e o concelho, enfim, que vai continuar, mas sem o desporto, entregue ao amigo e fiel companheiro homem do desporto até 2013. Aproveitem as colectividades, porque nós já nos perdemos.
Em Matosinhos não se pensa o amanhã. Talvez porque hoje já ninguém acredita que haja um ‘amanhã’ para Matosinhos. O ‘dia seguinte’ é o dia de ontem, o de anteontem e o de antes de anteontem.
O desemprego não pára, a fome multiplica-se, juntando a mais dolorosa, a miséria, aquela encoberta, os pais sofrem e as crianças choram.
As Tapeçarias não se vendem, os Vinhos sofrem de qualidade pelo que não são competitivos, as Amêndoas da Páscoa são arqueologia de sabores, o futuro de Matosinhos é um ‘enigma’.
Em Matosinhos, tudo e nada acontece!
Em Matosinhos nada acontece!
Casos de violência doméstica vulgo de faca e alguidar, casos de maus-tratos a idosos ou a crianças, casos de pícaros comendados e descomendados em seguida, casos de fraudes com ou sem ou por paixão, casos de cobiça pelo lugar de outrem, são factos que não acontecem em Matosinhos.
Também não acontecem em Matosinhos situações de exploração do trabalho infantil e do trabalho de emigrantes, situações de fome e de miséria, situações de desemprego e emprego precário, situações de roubo e agressão, situações de toxicodependência, situações de amores, desamores e divórcios cor-de-rosa, situações de atentado aos bons costumes, situações de sexo explícito, implícito ou perversidade mental.
Em Matosinhos, o seu jet-set tem como particularidade principal não se encontrar em festas mundanas, porque as não há, porque não se realizam, porque a crise há muito que para ele chegou e não há dinheiro para estroinices, se é que alguma vez houve jet-set em Matosinhos. Os momentos em que o pretenso jet-set matosinhense convive entre si, são em funerais e nas missas do sétimo dia, porque aqui, onde a cor preta ou cinzenta predomina, não é preciso novas toilettes, apenas é preciso ter cuidado com o cheiro a naftalina. Pena é que nos funerais e missa do sétimo dia não haja a mesma tradição que a Política portuguesa introduziu nesta Terceira República, a política do croquete e da carne assada.
Em Matosinhos tudo acontece!
Tem uma autarquia que já é a maior empregadora do concelho, que faz empréstimos à banca para pagar juros de anteriores empréstimos bancários, que não consegue captar investimentos públicos e privados, que nas taxas autárquicas cobra os valores máximos permitidos por lei, que destruiu o tecido agrícola, industrial e comercial do concelho, que publicamente anuncia projectos inexequíveis para a cidade e o concelho, enfim, que vai continuar, mas sem o desporto, entregue ao amigo e fiel companheiro homem do desporto até 2013. Aproveitem as colectividades, porque nós já nos perdemos.
Em Matosinhos não se pensa o amanhã. Talvez porque hoje já ninguém acredita que haja um ‘amanhã’ para Matosinhos. O ‘dia seguinte’ é o dia de ontem, o de anteontem e o de antes de anteontem.
O desemprego não pára, a fome multiplica-se, juntando a mais dolorosa, a miséria, aquela encoberta, os pais sofrem e as crianças choram.
As Tapeçarias não se vendem, os Vinhos sofrem de qualidade pelo que não são competitivos, as Amêndoas da Páscoa são arqueologia de sabores, o futuro de Matosinhos é um ‘enigma’.
Em Matosinhos, tudo e nada acontece!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
PSD: Já só falta quem lá mande!
Quem - como nós - está de fora, dificilmente percebe os critérios da coligação social democrata com as outras forças políticas nesta fase de constituição das equipas autárquicas. Claro que lhes assiste (aos eleitos) o direito pleno de se associarem a quem muito bem entenderem.
E a verdade é que, temo-los visto a unirem-se aqui ao PS, ali ao BE ou à CDU, acolá aos Independentes, mais à frente ao CDS ou ao PPM. Isoladamente, ou com o beneplácito dos chefes.
Chefes? Mas quais? Conhecem-se é as bases!...
Quem, como nós – repito – está de fora, dificilmente percebe quem é o chefe. Ou antes, quem são os chefes. Sempre que há eleições no PSD aparece um candidato que acha representar, melhor que os outros, as bases. E, o certo é que há quem, por dentro, alimente esta postura.
Ainda há pouco, no mesmo dia, na mesma noite, quase à mesma hora, um conjunto de notáveis – certamente sem terem acertado posições previamente – decidiram criar uma “vaga de fundo” que possibilite a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à presidência do PSD. Consultados os registos verifica-se que Paulo Rangel na RTP, José Luís Arnaut na SIC Notícias, Alexandre Relvas, na Rádio Renascença, José Matos Correia e Nuno Morais Sarmento ao semanário SOL – por assinalável coincidência, em uníssono todos incentivaram Marcelo a avançar. O sincronismo das intervenções fez lembrar uma operação militar.
Porquê? Ora porque, como se sabe, o Prof. Marcelo sabe tudo – ou quase tudo, porque tudo, tudo, tudo, só o Prof. Karamba que tem anúncio certo numa página do Correio da Manhã.
Quando o vemos (ao Prof.claro) na televisão a debitar ciência e técnica, até parece que aquelas perguntinhas são combinadas, mas nada disso. Nem a questão é combinada, nem a sapiência é fingida! Se o tema é o aeroporto, o Prof. Sabe. Mas, se for um porto, também. E, ainda que seja uma auto-estrada, a sua vasta experiência não o deixa ficar mal. E, se a pergunta for sobre as 1000 maneiras de cozinhar bacalhau, também responde com acerto. O mesmo para a biofísica e a astro-ética, ou a engenharia mecatrónica e a arquitectura da água.
Ao Prof. Marcelo nada escapa. A não ser claro, a liderança do partido!
E a verdade é que, temo-los visto a unirem-se aqui ao PS, ali ao BE ou à CDU, acolá aos Independentes, mais à frente ao CDS ou ao PPM. Isoladamente, ou com o beneplácito dos chefes.
Chefes? Mas quais? Conhecem-se é as bases!...
Quem, como nós – repito – está de fora, dificilmente percebe quem é o chefe. Ou antes, quem são os chefes. Sempre que há eleições no PSD aparece um candidato que acha representar, melhor que os outros, as bases. E, o certo é que há quem, por dentro, alimente esta postura.
Ainda há pouco, no mesmo dia, na mesma noite, quase à mesma hora, um conjunto de notáveis – certamente sem terem acertado posições previamente – decidiram criar uma “vaga de fundo” que possibilite a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à presidência do PSD. Consultados os registos verifica-se que Paulo Rangel na RTP, José Luís Arnaut na SIC Notícias, Alexandre Relvas, na Rádio Renascença, José Matos Correia e Nuno Morais Sarmento ao semanário SOL – por assinalável coincidência, em uníssono todos incentivaram Marcelo a avançar. O sincronismo das intervenções fez lembrar uma operação militar.
Porquê? Ora porque, como se sabe, o Prof. Marcelo sabe tudo – ou quase tudo, porque tudo, tudo, tudo, só o Prof. Karamba que tem anúncio certo numa página do Correio da Manhã.
Quando o vemos (ao Prof.claro) na televisão a debitar ciência e técnica, até parece que aquelas perguntinhas são combinadas, mas nada disso. Nem a questão é combinada, nem a sapiência é fingida! Se o tema é o aeroporto, o Prof. Sabe. Mas, se for um porto, também. E, ainda que seja uma auto-estrada, a sua vasta experiência não o deixa ficar mal. E, se a pergunta for sobre as 1000 maneiras de cozinhar bacalhau, também responde com acerto. O mesmo para a biofísica e a astro-ética, ou a engenharia mecatrónica e a arquitectura da água.
Ao Prof. Marcelo nada escapa. A não ser claro, a liderança do partido!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Miséria, porque não nos abandonas!!!
- Carta aberta para D. Júlia Príncipe -
“Cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver”.
Caríssima D. Júlia Príncipe.
Esta será, quase de certeza, a última vez que me dirigirei a V. Exa. publicamente.
Aliás, não faz parte da linha editorial deste blogue responder seja a quem for. Muito menos a quem nos critica sem fundamento.
Abro uma excepção para V. Exa.
A forma vil e deselegante com que se dirigiu a um administrador deste blogue é inaceitável e, só publiquei o seu comentário para que se veja o quanto as pessoas podem descer.
Queira V. Exa. saber que não pode estar mais errada.
O administrador, que a Sra. cobardemente atacou no seu comentário, é um homem que faz cidadania todos os dias, e não precisa de o dizer que o faz. Simplesmente faz. Não se auto-promove nem se pavoneia por aí, ao contrário de algumas pessoas.
Mas a Sra. – dona de elevada sabedoria – evoca o nome de Deus para chamar “… intolerância politica…” e “…anomalias tão graves…”.
Caríssima Senhora, não se trata de “intolerância política”, trata-se isso sim de verdades. A verdade nem sempre é agradável, dói, mas não deixa de ser verdade.
Sabe-se, e a Sra. que andas nos bairros devia saber, que muitos desses “pobres”, de pobres não têm nada. Pagam rendas sociais de 10/20 euros, quando pagam; recebem 2,3,4 rendimentos de reinserção social e andam de Mercedes. São excepções? Pois não o deviam ser.
Se a Sra. concorda que se esbanje dinheiro com aquisição de viaturas para as câmaras, que se gaste dinheiro com outdoors e publicidade, que se esbanje milhares de euros em comunicações e jantaradas, então estamos conversados.
Mas acrescenta, “…anomalias graves…”, “como a falta de visão”. Cara Sra., não são anomalias, são invisuais. Nuns casos de nascença e noutros casos por acidente, ou ainda, por patologias graves como o descolamento da retina, entre outros. Anomalias, são coisas que não são normais. Logo, V. Exa. está a chamar “anormais” aos invisuais, e isso sim, é um insulto. Mas a V. Exa. respondo-lhe com a minha citação acima reproduzida, interprete-a como quiser.
Mais, queira V. Exa. saber que o autor desse post, foi pioneiro na criação de postos de trabalho para deficientes, não só invisuais, mas para deficientes profundos inclusive. E a Senhora?
Mais, foi distinguido por tal facto, e a Senhora? Pavoneia-se pelos Lyons?
Quanto ao “…reparta o que lhe sobra…”, permita-me deixar-lhe mais uma citação, “não lhes dêem o peixe, dêem-lhes uma cana e ensinem-nos a pescar”.
Caríssima Senhora, V. Exa. não é lorpa em ajudar quem precisa, deve faze-lo, o que não deve fazer é mandar atordoadas a quem não conhece, sendo injusta.
Mais, a Sra. diz que é fácil “criticar”, pois saiba V. Exa. que a critica sempre foi e sempre será uma forma de “construir”.
E para terminar, a pérola do seu comentário “… disponibilizar-me para o orientar no combate à fome”. Agradecemos-lhe desde já a disponibilidade, mas não queremos roubar-lhe tempo, certamente bem necessário, para os seus “monólogos” no Clube dos Pensadores.
E, já agora, leia os artigos – por mais maçadores que sejam, aliás como os seus – até ao fim.
Até amanhã, até nunca.
“Cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver”.
Caríssima D. Júlia Príncipe.
Esta será, quase de certeza, a última vez que me dirigirei a V. Exa. publicamente.
Aliás, não faz parte da linha editorial deste blogue responder seja a quem for. Muito menos a quem nos critica sem fundamento.
Abro uma excepção para V. Exa.
A forma vil e deselegante com que se dirigiu a um administrador deste blogue é inaceitável e, só publiquei o seu comentário para que se veja o quanto as pessoas podem descer.
Queira V. Exa. saber que não pode estar mais errada.
O administrador, que a Sra. cobardemente atacou no seu comentário, é um homem que faz cidadania todos os dias, e não precisa de o dizer que o faz. Simplesmente faz. Não se auto-promove nem se pavoneia por aí, ao contrário de algumas pessoas.
Mas a Sra. – dona de elevada sabedoria – evoca o nome de Deus para chamar “… intolerância politica…” e “…anomalias tão graves…”.
Caríssima Senhora, não se trata de “intolerância política”, trata-se isso sim de verdades. A verdade nem sempre é agradável, dói, mas não deixa de ser verdade.
Sabe-se, e a Sra. que andas nos bairros devia saber, que muitos desses “pobres”, de pobres não têm nada. Pagam rendas sociais de 10/20 euros, quando pagam; recebem 2,3,4 rendimentos de reinserção social e andam de Mercedes. São excepções? Pois não o deviam ser.
Se a Sra. concorda que se esbanje dinheiro com aquisição de viaturas para as câmaras, que se gaste dinheiro com outdoors e publicidade, que se esbanje milhares de euros em comunicações e jantaradas, então estamos conversados.
Mas acrescenta, “…anomalias graves…”, “como a falta de visão”. Cara Sra., não são anomalias, são invisuais. Nuns casos de nascença e noutros casos por acidente, ou ainda, por patologias graves como o descolamento da retina, entre outros. Anomalias, são coisas que não são normais. Logo, V. Exa. está a chamar “anormais” aos invisuais, e isso sim, é um insulto. Mas a V. Exa. respondo-lhe com a minha citação acima reproduzida, interprete-a como quiser.
Mais, queira V. Exa. saber que o autor desse post, foi pioneiro na criação de postos de trabalho para deficientes, não só invisuais, mas para deficientes profundos inclusive. E a Senhora?
Mais, foi distinguido por tal facto, e a Senhora? Pavoneia-se pelos Lyons?
Quanto ao “…reparta o que lhe sobra…”, permita-me deixar-lhe mais uma citação, “não lhes dêem o peixe, dêem-lhes uma cana e ensinem-nos a pescar”.
Caríssima Senhora, V. Exa. não é lorpa em ajudar quem precisa, deve faze-lo, o que não deve fazer é mandar atordoadas a quem não conhece, sendo injusta.
Mais, a Sra. diz que é fácil “criticar”, pois saiba V. Exa. que a critica sempre foi e sempre será uma forma de “construir”.
E para terminar, a pérola do seu comentário “… disponibilizar-me para o orientar no combate à fome”. Agradecemos-lhe desde já a disponibilidade, mas não queremos roubar-lhe tempo, certamente bem necessário, para os seus “monólogos” no Clube dos Pensadores.
E, já agora, leia os artigos – por mais maçadores que sejam, aliás como os seus – até ao fim.
Até amanhã, até nunca.
domingo, 1 de novembro de 2009
Meninos com fome
Quem não tem olhos é cego
Meus amigos o negócio está em investir em produtos oftalmológicos, pois nem a Segurança Social vê a miséria que se fixa em Matosinhos, nem a Justiça apanha os pedófilos que frequentavam a Casa Pia, que também é uma questão de visão...
Pobre concelho. Calculo que você não saiba o que é ter fome. É que eu também não, mas infelizmente tenho olhos na cara para ver o que se passa à minha volta. Se passear pelo interior verá o que é miséria e fome. Verá como em 2009 se divide um tacho de água com toucinho por 6 ou mais pessoas. No dia em que aquilo leva uma couve ou uma batatita é uma sorte. Crianças que NUNCA comeram peixe fresco, num concelho de mar. Acreditem que é verdade.
Ter fome não é estar uma semana sem comer, ter fome é só ter ordenado para 15 dias quando o mês tem 30. Ter fome é ter de gastar 200 euros em medicamentos quando se tem uma reforma de 300. Ter fome é não ter um tecto para se abrigar e onde fazer comer. Ter fome é a vergonha que se tem, em ter de pedir ao vizinho uma chávena de arroz para aguentar um dia de trabalho. Ter fome é isto tudo e muito mais.
Mas para ti “presidente” as pessoas têm fome porque querem, porque não lhes apetece trabalhar, porque querem viver do subsídio, porque gastam o dinheiro em álcool. Para ti todos são prósperos e ricos. Só porque na tua rua todos são assim. Só numa coisa tens razão. Comparadas contigo, a maioria das pessoas pobres são ricas, pelo menos no espírito, onde tu és de facto muito pobre.
É por existirem pessoas como tu que nós por vezes temos vergonha dos nossos, concidadãos não é pelos pobres. É por pessoas como tu.
Que nunca te falte a comida no prato.
Quem não tem olhos é cego
Meus amigos o negócio está em investir em produtos oftalmológicos, pois nem a Segurança Social vê a miséria que se fixa em Matosinhos, nem a Justiça apanha os pedófilos que frequentavam a Casa Pia, que também é uma questão de visão...
Pobre concelho. Calculo que você não saiba o que é ter fome. É que eu também não, mas infelizmente tenho olhos na cara para ver o que se passa à minha volta. Se passear pelo interior verá o que é miséria e fome. Verá como em 2009 se divide um tacho de água com toucinho por 6 ou mais pessoas. No dia em que aquilo leva uma couve ou uma batatita é uma sorte. Crianças que NUNCA comeram peixe fresco, num concelho de mar. Acreditem que é verdade.
Ter fome não é estar uma semana sem comer, ter fome é só ter ordenado para 15 dias quando o mês tem 30. Ter fome é ter de gastar 200 euros em medicamentos quando se tem uma reforma de 300. Ter fome é não ter um tecto para se abrigar e onde fazer comer. Ter fome é a vergonha que se tem, em ter de pedir ao vizinho uma chávena de arroz para aguentar um dia de trabalho. Ter fome é isto tudo e muito mais.
Mas para ti “presidente” as pessoas têm fome porque querem, porque não lhes apetece trabalhar, porque querem viver do subsídio, porque gastam o dinheiro em álcool. Para ti todos são prósperos e ricos. Só porque na tua rua todos são assim. Só numa coisa tens razão. Comparadas contigo, a maioria das pessoas pobres são ricas, pelo menos no espírito, onde tu és de facto muito pobre.
É por existirem pessoas como tu que nós por vezes temos vergonha dos nossos, concidadãos não é pelos pobres. É por pessoas como tu.
Que nunca te falte a comida no prato.
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