A noite passada foi uma noite de candidaturas.
Primeiro, o discurso de candidatura de Aguiar Branco lá no seio do PPD-PSD.
Diz ele que se candidata a «Primeiro-Ministro de Portugal».
O facto de a figura constitucional de tal candidatura pura e simplesmente não existir, não passa de pormenor sem importância.
De toda a cerimónia ficou-nos na retina, apenas, a cor que escolheu para fundo, digamos, assaz encarnada. Não digo vermelha, pois isso já seria um exagero.
Da segunda candidatura da noite, a do Dr. Fernando Nobre à Presidência da República, apenas vi uma entrevista (fraquinha!...) feita cerca de uma hora depois do discurso oficial «movido por um imperativo moral de consciência e de cidadania».
Atenção porém: esta candidatura «não é à esquerda, nem à direita, nem mesmo ao centro». Ninguém chegou a perceber se é aérea!...
O que se sente é que já está a provocar alguns estragos na área “alegrista”.
Mesmo que a candidatura do mediático médico humanitário não tenha sido, como ele assegura, inspirada e incentivada por “soaristas”, o facto deve estar a dar muito gozo ao próprio Soares.
O percurso pessoal e cívico do Dr. Fernando Nobre é inegavelmente louvável e respeitável. O trajecto político é que é um pouco mais complicado.
O Dr. Fernando Nobre já foi apoiante de Durão Barroso, de Mário Soares, do Bloco de Esquerda, do PSD e António Capucho para a Câmara de Cascais, do PS e António Costa para a Câmara de Lisboa.
Poucos terão dado por isso.
Mas, é o que consta.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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