sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Figo maduro. Ou ingénuo?

Luís Figo, ou simplesmente, “o Figo” foi um futebolista extraordinário que muito contribui para as muitas alegrias que o futebol português trouxe, nos últimos anos, aos seus adeptos.

É pois natural que os políticos queiram aproveitar-se da sua imagem para se promoverem, lançando mensagens do género “sou tão bom, que até o Figo o reconhece”…
Algum pecado nisto? Absolutamente nenhum.
Nem do Figo, nem do político que procure “utilizá-lo”.
O que o leva então a refugiar-se em frases como esta: «Estou tranquilo com as minhas acções e com a minha consciência»?
Para nós, simples adeptos daquilo que o futebol tem de melhor - os jogadores – esta declaração chegava e sobrava.
Mas, parece não ser suficiente para convencer os investigadores policiais, que – chatos e difíceis de convencer - desconfiam seriamente do pagamento ao ex-atleta pela PT de verbas exorbitantes em troco de um “apoio” à Taguspark, que ainda ninguém percebeu.
Nem percebeu, nem viu!
Só que o apoio a Sócrates toda a gente viu!
Ficamos, pelo menos, a saber da facilidade com que centenas de milhar de euros são entregues para fins nebulosos e a tranquilidade com que gestores de dinheiros públicos ou semi-públicos enterram fortunas em offshores, talvez na esperança de que nunca mais ninguém tenha notícia deles.
A investigação seguirá o seu caminho e, na melhor das hipóteses demonstrará que Luís Figo é afinal apenas mais um português doido por dinheiro.
Não é o único. Existem muitos portugueses doidos por dinheiro.

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